Chuva que caiu em Maputo quase não contribuiu para enchimento da albufeira os Pequenos Libombos
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A chuva moderada a forte que caiu nos últimos dias na cidade e província de Maputo e causou inundações urbanas em todos os bairros e ainda uma tragédia no Hulene quase não contribuiu para o enchimento da albufeira os Pequenos Libombos e por isso é um iChuva que caiu em Maputo quase não contribuiu para enchimento da albufeira os Pequenos Libombos
A chuva moderada a forte que caiu nos últimos dias na cidade e província de Maputo e causou inundações urbanas em todos os bairros e ainda uma tragédia no Hulene quase não contribuiu para o enchimento da albufeira os Pequenos Libombos e por isso é um imperativo a poupança de água pelos munícipes de Boane, Matola e da capital moçambicana. No entanto no Centro e Norte pelo menos duas bacias estão a transbordar causando inundações e danos materiais. A precipitação, que nos últimos dois dias ultrapassou os 50 milímetros em 24 horas, contribuiu muito pouco para o enchimento da albufeira de onde é proveniente a água que abastece a cidade e província de Maputo. Na na sexta-feira (16) o boletim hidrológico nacional registou um enchimento de 19,77 por cento na barragem dos Pequenos Libombos e, na manhã desta terça-feira (20), havia aumentado apenas para 20,03 por cento. Todavia mais do que chover em Maputo o enchimento da albufeira está dependente da chuva que cair a montante da bacia do rio Umbeluzi que nasce na Swazilândia, onde corre em 3.140 quilómetros quadrados, passa pela África do Sul e entra no nosso país, onde estão os restantes 2.240 quilómetros quadrados, pela vila fronteiriça de Goba. No país vizinho até tem estado a chover mas a barragem de Mnjoli, onde os swazis retém a água que também precisam para o seu consumo, mantém o mesmo nível de enchimento da semana finda, 47,12 por cento. Chuva e inundações urbanas em Maputo, Matola e na Beira Entretanto a meteorologia prevê a continuação de chuvas “moderadas a fortes” nas próximas 24 horas o que deverá continuar a causar inundações urbanas isoladas nas cidades de Maputo (nos bairros de Maxaquene A e C, Luis Cabral, Chamanculo B e C, Munhuana, Xipamanine, Aeroporto A e B, Mafalala, Urbanização, Laulane, Costa do Sol, Hulene, Mutanhane, Magoanine) e Matola ( nos bairros da Machava A, Km15, Nkobe, Tsalala Ndlavela, São Dâmaso, Unidade D, Vale do Infulene, Singatela, Trevo, Patrice Lumumba, Matola A, D, J, H, F, Kongolote, Fomento e Liberdade). A previsão de chuva é extensiva à província de Sofala onde deverá fazer inundações urbanas nos bairros de Ndunda, Manga, Vaz, Munhava, Maraza, Praia Nova, Mascarrenha, Macurungo e Chaimite (na cidade da Beira) e continuar a aumentar os níveis hidrométricos na bacia do Púngoè, que está acima do nível de alerta na estação hidrológica de Mafambisse desde a semana passada, mantendo a interrupção da circulação rodoviária de Mutua a Chissange, inundações de machambas ribeirinhas na zona baixa de Mafambisse, inundações isoladas nas localidades de Tsangua, Nharicondza e Matenga e condicionando a circulação rodoviária na ponte entre as localidades de Lomaco e Têxtil, no distrito de Nhamatanda. Norte de Cabo Delgado sem energia eléctrica Ainda na Região Centro, encontra-se interrompida a travessia por batelão entre as localidades de Guara Guara e Bandua, devido a subida do caudal do rio Búzi. De acordo com o boletim hidrológico nacional encontram-se também interrompidas as vias rodoviárias que ligam Bandua a Ampara e Guara Guara a Gruja, devido ao transbordo do lago Mucaranga e subida do caudal do rio Chiredzi, respectivamente. Mais à Norte de Moçambique, embora a precipitação tenha reduzido o rio Messalo, na província de Cabo Delgado, está perto do seu nível de alerta, na estação de Nairoto, originando fortes correntes que derrubaram uma torre de alta tensão da linha de 100KV que liga a Subestação de Macomia à Subestação de Owasse, deixando os distritos de Palma, Mocímboa da Praia, Nangade, Mueda e Muedumbe, sem energia eléctrica desde a madrugada de segunda-feira (19). Read more