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Bacia do Búzi transborda em Dombe e chuvas vão continuar no Centro de Moçambique

As chuvas fortes que tem caído no Centro e Norte de Moçambique originaram a subida do nível hidrométrico na bacia do Megaruma em 0,05 metros acima do nível de alerta, nas bacias do Búzi em Dombe e Zambeze em Zumbo os níveis de alerta foram ultrapassa
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Bacia do Búzi transborda em Dombe e chuvas vão continuar no Centro de Moçambique

As chuvas fortes que tem caído no Centro e Norte de Moçambique originaram a subida do nível hidrométrico na bacia do Megaruma em 0,05 metros acima do nível de alerta, nas bacias do Búzi em Dombe e Zambeze em Zumbo os níveis de alerta foram ultrapassados em 2,54 e 0,20 metros, respectivamente, condicionamento da circulação rodoviária entre Dombe e Sussundenga, face a subida do caudal do rio Mussapa. Entretanto o Instituto Nacional de Meteorologia (INAM) prevê a continuação de ocorrência chuvas fortes (mais de 50 milímetros em 24 horas) localmente muito fortes (50 a 75 milímetros em 24 horas), que podem ser acompanhadas de trovoadas e ventos com rajadas nas províncias de Sofala (nos distritos deBuzi, Chibabava, Gorongoza, Maringue, Chemba, Dondo e cidade da Beira); Manica (nos distritos de Machaze, Mossurize, Sussudenga, Macate, Gondola, Manica, Vanduzi, Barué, Macossa, Tambara, Guro e cidade de Chimoio); e Tete (principalmente nos distritos de Changara, Cahora Bassa, Magoe, Marara, Doa, Mutarara, Moatize, Chiuta, Tsangano, Macanga, Chifunde Marávia e cidade de Tete). Para as províncias de Niassa, Cabo Delgado e Nampula o INAM prevê céu geralmente muito nublado. Ocorrência de aguaceiros com trovoadas ou chuvas fracas localmente moderadas em Pemba. Vento de noroeste a nordeste fraco a moderado. Nas províncias de Inhambane, Gaza e Maputo o INAM prevê céu pouco nublado localmente muito nublado. Aguaceiros acompanhados de trovoadas ou chuvas fracas a moderadas, localmente fortes em Inhambane. Vento de sueste a sudoeste fraco a moderado, soprando por vezes com rajadas na faixa costeira. Eis as temperaturas previstas: Cidade Tempo Máx ºC Mín ºC Maputo 27 22 Xai-Xai 28 25 Inhambane 31 26 Vilankulo 32 24 Beira 30 24 Chimoio 25 21 Tete 29 23 Quelimane 30 26 Nampula 31 23 Pemba 33 24 Lichinga 27 18    

Leia Dongue no cinco ideal do apuramento para os Jogos Olímpicos de Tóquio

Aos 28 anos de idade a melhor basquetebolista de Moçambique, Leia Dongue, foi coroada como uma das cinco melhores no Grupo A de apuramento final para os Jogos Olímpicos de Tóquio, prova que decorreu em Belgrado, ao lado de duas norte-americanas, uma sérvi
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Leia Dongue no cinco ideal do apuramento para os Jogos Olímpicos de Tóquio

Aos 28 anos de idade a melhor basquetebolista de Moçambique, Leia Dongue, foi coroada como uma das cinco melhores no Grupo A de apuramento final para os Jogos Olímpicos de Tóquio, prova que decorreu em Belgrado, ao lado de duas norte-americanas, uma sérvia e uma nigeriana. Leia Tânia do Bastião Dongue, que joga na Espanha, foi escolhida pela média de 10 pontos por jogo, 5,3 ressaltou e 2,3 assistências. A extremo-poste moçambicana começou por encestar 16 pontos frente a Nigéria, marcou 10 contra os Estados Unidos da América (EUA) e na derradeira partida, diante da Sérvia, só conseguiu colocar no cesto 4 pontos. Para o cinco ideal do torneio onde Moçambique não conseguiu a vitória que teria assegurado o sonho olímpico foram ainda eleitas as norte-americanas Nneka Ogwumike, como a MVP do Grupo A que foi disputado em Belgrado, e A'ja Wilson. Completaram cinco ideal a sérvia Ana Dabovic e a nigeriana Ezinne Kalu.

Sobe para 78 vítimas mortais da época chuvosa em Moçambique

Pelo menos nove cidadãos perderam a vida neste domingo (09) no Distrito de Morrumbala, na Província da Zambézia, em consequência de uma descarga atmosférica e um outro morreu na Província de Maputo, elevando para 78 o número de óbitos desde que a épo
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Sobe para 78 vítimas mortais da época chuvosa em Moçambique

Pelo menos nove cidadãos perderam a vida neste domingo (09) no Distrito de Morrumbala, na Província da Zambézia, em consequência de uma descarga atmosférica e um outro morreu na Província de Maputo, elevando para 78 o número de óbitos desde que a época chuvosa iniciou em Moçambique. As mais recentes vítimas mortais foram atingidas por uma descarga atmosférica no interior de uma igreja onde participavam num culto religioso no povoado de Chinganhama, no Distrito de Morrumbala. Outras cinco pessoas contraíram ferimentos ligeiros. Entretanto, durante as últimas semanas de Janeiro, sete pessoas morreram na Província de Nampula em eventos relacionados com a época chuvosa, três no Distrito de Morrupula e quatro no Distrito de Nacarôa. Houve ainda o registo de uma vítima mortal das chuvas na Província de Tete. Nesta segunda-feira (10) um cidadão foi atingido por um raio quando caminhava para a sua residência no bairro de Golhoza, no Município da Matola, na Província de Maputo.

Visita de Director do FMI prenuncia novo Instrumento de Apoio à Política Económica de ...

A visita do Director Geral Adjunto do Fundo Monetário Internacional (FMI) a Moçambique prenuncia que o pedido de um novo Instrumento de Apoio à Política Económica (PSI) pelo Governo de Filipe Nyusi poderá ser bem acolhido pela instituição financeira q
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Visita de Director do FMI prenuncia novo Instrumento de Apoio à Política Económica de ...

A visita do Director Geral Adjunto do Fundo Monetário Internacional (FMI) a Moçambique prenuncia que o pedido de um novo Instrumento de Apoio à Política Económica (PSI) pelo Governo de Filipe Nyusi poderá ser bem acolhido pela instituição financeira que suspendeu o anterior em 2016 após a descoberta da extensão das dívidas ilegais. “Estou particularmente animado por ver que o desempenho da economia vai bem” disse Tao Zhang, o primeiro director do FMI a visitar Moçambique desde 2016. As eleições terminaram, o Presidente da República tomou posse, um novo governo está em funções, Moçambique retomou o pagamento da dívidas ilegais da EMATUM, estão quase criadas todas as condições para um pedido de novo Programa Financeiro seja aceite pelo FMI. “Tivemos muito boas discussões, cobrimos muito assuntos, estou particularmente animado por ver que o desempenho da economia vai bem e o país está a recuperar bem do impacto devastador dos ciclones Idai e Kenneth, no ano passado”, declarou Tao Zhang após reunir nesta segunda-feira (10) com o ministro da Economia e Finanças, Adriano Maleiane, e o Governador do Banco de Moçambique, Rogério Zandamela. O primeiro director Fundo Monetário Internacional que visita o nosso país desde a descoberta das dívidas ilegais da Proindicus e MAM disse esperar “que as reformas nas políticas (fiscal) continuem nos próximos anos particularmente ao nível da estabilidade macro-económica e governação”. Uma das principais consequências da descoberta das dívidas ilegais em 2016, e que precipitou a crise económica e financeira que até hoje se vive, foi a suspensão do Programa Financeiro que Moçambique tinha com o FMI por violação das obrigações previstas na Secção 5 do Artigo VIII do PSI rubricado em 2013. Contudo mais importante do que o montante, na altura o nosso país esperava receber a segunda tranche da Linha de Crédito Stand-by de 283 milhões de dólares norte-americanos, a existência de um Programa Financeiro com o Fundo Monetário Internacional significa que o país é elegível para os investidores estrangeiros e pode ter acesso aos mercados internacionais. Tao Zhang não se disponibilizou a esclarecer se um novo PSI foi objecto das discussões e o Executivo de Nyusi não revela se vão pedi-lo juntamente com uma nova Linha de Crédito Stand-by, que são empréstimos concedido pelo Fundo Monetário Internacional a países pobres com problemas de curto prazo na balança de pagamentos, como é o caso de Moçambique. Por coincidência, ou não, nesta segunda-feira (10) a Procuradoria-Geral da República anunciou ter abdicado dos recursos judiciais na África do Sul referentes à extradição do ex-ministro das Finanças Manuel Chang para Moçambique. Chang foi o ministro das Finanças que assinou as Garantias Soberanas que possibilitaram as dívidas ilegais e depois ocultou-os do Fundo Monetário Internacional quando em 2014 organizou uma inédita conferencia em Maputo, com a presença da então directora-geral, Christine Lagarde, quando “Moçambique estava em ascensão”. O @Verdade sabe que é expectável que no próximo mês uma equipa da FMI visite Maputo, em mais uma missão de “Consulta do Artigo IV”, e é previsível que após essa missão o Governo de Filipe Nyusi formalize o pedido de um novo PSI acompanhado por uma nova linha de crédito.

Terminar ataques e repor transitabilidade em Cabo Delgado não incluídos no Plano de Nyusi ...

O Governo de Filipe Nyusi pretende realizar até Abril “62 acções sectoriais de impacto imediato na vida das populações”. Embora o Executivo tenha-se reunido pela primeira vez na Província de Cabo Delgado o @Verdade apurou que no Plano para os Primei
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Terminar ataques e repor transitabilidade em Cabo Delgado não incluídos no Plano de Nyusi ...

O Governo de Filipe Nyusi pretende realizar até Abril “62 acções sectoriais de impacto imediato na vida das populações”. Embora o Executivo tenha-se reunido pela primeira vez na Província de Cabo Delgado o @Verdade apurou que no Plano para os Primeiros 100 dias de governação não estão incluídos o término dos ataques armados que duram desde 2017 ou a reposição das pontes que a chuva normal nesta época danificou sitiando vários distritos no Centro e Norte de Moçambique. Treze dias após ser investido Filipe Nyusi aprovou o seu plano de governação para os primeiros 100 dias do 2º mandato como Presidente da República. Trata-se de “um instrumento operacional de ação governativa, transitório, que visa orientar as acções do Governo para as intervenções de maior impacto na vida da população”, disse em conferência de imprensa Helena Khida, a porta-voz da 2ª sessão ordinária do Conselho de Ministros, que teve lugar no passado dia 28. O Plano, analisado pelo @Verdade, tem 19 acções de consolidação do diálogo político e unidade nacional, 15 actividades de provisão de serviços sociais básicos, 18 acções de promoção do emprego e melhoria da produtividade, e ainda 10 de criação de infra-estruturas de suporte ao desenvolvimento”. O maior número de acções foram atribuídas ao Ministério dos Recursos Minerais e Energia (MIREME) e ao Ministério da Justiça e Assuntos Constitucionais. Ficaram com apenas 1 actividade os ministérios da Economia e Finanças, Administração Estatal e Função Pública e da Terra e Ambiente. O @Verdade descortinou que que na maioria são accções que ficaram por realizar em 2019. Ernesto Max Tonela, um dos ministros que ainda não tem vice, ficou com as missões de até Abril expandir as linhas de distribuição de energia em 39 quilómetros de média tensão e 57 quilómetros de baixa tensão entre Cuamba e Marrupa e ainda estabelecer 25 mil novas ligações eléctricas na Província do Niassa. O MIREME deverá ainda construir dois postos de abastecimento de combustíveis líquidos em Chalaua e em Namaponda, na Província de Nampula; terminar a construção da mini-hídrica de Majaua, na Província da Zambézia; dar início a construção da Linha de 400kV entre Caia, na Província de Sofala, e Nacala na Província de Nampula; começar a edificação da Linha de 110kV entre Chibabava, na Província de Sofala, e Vilanculos, na Província de Inhambane; e ainda deverá dar arrancar com a construção da Central Solar de 40MW em Metoro, na Província de Cabo Delgado. Justiça deve lançar Movimento Identidade para todos e auscultar Lei da Liberdade Religiosa Em cerca de 3 meses Helena Khida e Filimão Suazi deverão realizar 15 campanhas de registo de nascimento; criar 6 postos de registo de nascimento; verificar a situação jurídica/penal da população reclusória nos Estabelecimentos Penitenciários; garantir a liberdade condicional para os condenados que tenham cumprido a metade da pena e obedeçam aos requisitos; assegura a alteração da prisão por pena alternativa relativamente ao período correspondente a pena de multa. O Ministério da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos ficou ainda com as missões de lançar o Movimento Identidade para todos os Moçambicanos; iniciar a auscultação da proposta da Lei da Liberdade Religiosa; aprovar o regime jurídico de Recuperação de Activos e ainda criar a Central de Garantias Mobiliarias. Defesa e Interior sem metas para acabar com ataques armados em Cabo Delgado ou na Região Centro No terceiro ano de ataques armados por “malfeitores sem rosto” o Executivo de Nyusi continua sem um plano objectivo para acabar com o terror que em 2020 alastrou-se do Norte da Província de Cabo Delgado para o Sul com registo de ataques a apenas 100 quilómetros da Cidade de Pemba. Na semana passada a Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), que contabilizou pelo menos 28 ataques desde o início ano, lançou pedido de “apoio urgente e forte” aos doadores para aumentar a resposta à situação que criou mais de 156 mil deslocados, dentre ele 25 mil são crianças, e causou a morte a mais de três centenas de pessoas. No entanto o Plano para os Primeiros 100 dias de governação não coloca metas sobre como acabar com o clima de terror e mitigar o drama dos afectados, aliás o documento a que o @Verdade teve acesso nem sequer faz menção a situação militar na Província de Cabo Delgado ou mesmo no Centro do país. Jaime Neto tem apenas de promover a educação cívico-patriótica através de 125 aulas, 40 palestras, 5 eventos desportivos, 5 eventos culturais, 3 eventos sociais e 3 visitas a locais históricos; recensear 200 mil jovens; e ainda realizar a incorporação extraordinária de recrutas 1.500 recrutas. Por seu turno Miquidade tem 4 tarefas até Abril: assegurar o respeito pela legalidade, garantindo o clima de ordem, segurança e tranquilidade públicas, protecção de fronteiras, costa marítima, recursos naturais e meio ambiente em todo o território nacional com o reforço da ligação polícia comunidade; constituir 617 brigadas móveis para o cadastramento de cidadãos nacionais nas instituições públicas e privadas, igrejas e locais de maior concentração populacional para efeitos de emissão de bilhetes de identidade como forma de garantir o atendimento dos cidadãos nacionais sem a necessidade de deslocar aos Serviços de Identificação Civil. O MINT terá ainda de garantir o controlo do movimento migratório, produzir 10.128 DIREs, 57.982 Passaportes, 10.910 Certificados de Emergência, 2.653 documentos de viagem para Mineiro, emitir 20.840 vistos na fronteira e emitir 1.771 prorrogações de vistos; deverá também realizar 620 piquetes balneares, 165 simulações e 165 palestras para garantir a prevenção de riscos, combate a incêndios, bem como o socorro e salvamento de pessoas e bens em caso de acidentes e calamidades. Apenas 9 quilómetros de estrada nos Primeiros 100 Dias As actividades do Ministério das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos (MOPHRH) até Abril não preveem a reposição da transitabilidade nos troços danificados pela época chuvosa nas províncias de Cabo Delgado, Nampula, Zambézia ou Tete. A única estrada que o MOPHRH tem de fazer durante os Primeiros 100 dias da governação de Filipe Nyusi é na verdade terminar a asfaltagem de 9 quilómetros da Estrada da R482, entre Panda e Homoíne, na Província de Inhambane. João Machatine e a inexperiente Cecília Chamutota vão fundamentalmente dar seguimento ao PRAVIDA acabando de instalar 60 quilómetros de redes de dstribuição de Água nas Cidade e Província de Maputo; concluindo os sistemas de abastecimento de água da Vila Sede do Distrito de Milange, da Vila Sede do Distrito de Mossuril; da Vila Sede do Distrito de Liupo, do Posto Administrativo de Odinepa-Namapa; do Posto Administrativo de Nanhupo Rio e no Posto Administrativo de Mavala. Terão ainda de efectuar o lançamento a primeira pedra da reabilitação e expansão do Sistema de abastecimento de água à Vila de Guruè.

Chuva forte em Gaza, Sofala, Manica e Tete nesta 3ª feira de inundações na Beira, Maputo e Matola

Depois dos mais de 100 milímetros registados nesta segunda-feira (10) em Maputo e Gaza o Instituto Nacional de Meteorologia (INAM) prevê a ocorrência de chuvas fortes (mais de 50 milímetros em 24 horas) localmente muito fortes (50 a 75 milímetros em 24 h
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Chuva forte em Gaza, Sofala, Manica e Tete nesta 3ª feira de inundações na Beira, Maputo e Matola

Depois dos mais de 100 milímetros registados nesta segunda-feira (10) em Maputo e Gaza o Instituto Nacional de Meteorologia (INAM) prevê a ocorrência de chuvas fortes (mais de 50 milímetros em 24 horas) localmente muito fortes (50 a 75 milímetros em 24 horas), que podem ser acompanhadas de trovoadas e ventos com rajadas nos distritos acima mencionados nas províncias de Gaza (principalmente nos distritos de Massingir, Mabalane, Mapai, Chicualacuala, Chigubo e Massangena); Sofala (nos distritos de Buzi, Dondo, Nhamatanda, Muanza, Cheringoma e Cidade da Beira); Manica (nos distritos de Machaze, Mossurize, Sussudenga, Macate, Gondola, Manica, Vanduzi, Barué, Macossa, Tambara, Guro e cidade de Chimoio); e em Tete (nos distritos de Changara, Cahora Bassa, Magoe, Marara, Doa, Mutarara, Moatize, Chiuta, Tsangano, Macanga, Chifunde Marávia e cidade de Tete). Diante desta previsão a Direcção Nacional de Gestão de Recursos Hídricos prevê, nas próximas 72 horas, a «oscilação dos níveis hidrométricos com tendência a subir nas bacias do Maputo, Umbeluzi, Incomati, Limpopo, Búzi, Púngoè e Zambeze, mantendo-se abaixo do alerta. Igualmente, prevê-se risco moderado de inundações urbanas para a cidade da Beira nos bairros (Ndunda, Vaz, Maraza, Chaimite, Chipangara, Macurrungo, Munhava e Manga Mascarenha) e risco moderado de erosão para as cidades de Xai-Xai e Chimoio. Para as cidades de Maputo e Matola prevê-se a prevalência do cenário de inundações urbanas». Entretanto o INAM prevê nas províncias de Niassa, Cabo Delgado e Nampula céu geralmente muito nublado. Ocorrência de aguaceiros com trovoadas ou chuvas fracas localmente moderadas. Vento de noroeste a nordeste fraco a moderado. Eis as temperaturas previstas: Cidade Tempo Máx ºC Mín ºC Maputo 25 21 Xai-Xai 26 22 Inhambane 32 27 Vilankulo 28 24 Beira 31 24 Chimoio 29 20 Tete 35 24 Quelimane 32 26 Nampula 31 23 Pemba 31 23 Lichinga 29 19  

Província de Maputo: Vitória Diogo prossegue cruzada nas instituições públicas

Vitória Dias Diogo, Secretária de Estado na Província de Maputo, efectuou na última sexta-feira, dia 7, uma visita de trabalho à Direcção Provincial de Economia e Finanças, com o objectivo de conhecer e aferir as metodologias de trabalho deste sector
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Província de Maputo: Vitória Diogo prossegue cruzada nas instituições públicas

Vitória Dias Diogo, Secretária de Estado na Província de Maputo, efectuou na última sexta-feira, dia 7, uma visita de trabalho à Direcção Provincial de Economia e Finanças, com o objectivo de conhecer e aferir as metodologias de trabalho deste sector no dia-a-dia. Durante o percurso, visitou igualmente a Autoridade Tributária e a APIEX tendo, de forma geral, deixado de entre as várias recomendações a «necessidade de se organizar os processos individuais dos funcionários, bem como o sistema de arquivo dos documentos», advertindo que «paralelamente ao original, o funcionário deve ter a cópia do seu processo individual em seu poder». Chamou ainda a atenção para que, na execução dos actos administrativos, para além dos requisitos previstos na lei, também se deve ter em conta a questão da meritocracia dos funcionários. «Deve haver celeridade no atendimento e prestação de serviços ao cidadão, para além de que todos funcionários, no decurso das suas actividades, devem usar um crachá de identificação». Vitória Diogo instou ainda aos funcionários, incluindo os gestores nas instituições que visitou, para que devam ter planos de actividades, apelando para que sejam criativos no exercício do seu trabalho, de forma a permitir ou possibilitar que mais investimentos e empresários possam ser atraídos para Moçambique, para o desenvolvimento socioeconómico da Província de Maputo.

Instituto Nacional do Petróleo deixa fugir biliões de dólares da Eni e Anadarko

O Instituto Nacional do Petróleo (INP) permitiu que as petrolíferas Eni e Anadarko deduzissem como custos recuperáveis, isentos do pagamento de impostos, quase todos os investimentos que fizeram até 2017, cerca de 9,3 biliões de dólares. Embora o INP te
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Instituto Nacional do Petróleo deixa fugir biliões de dólares da Eni e Anadarko

O Instituto Nacional do Petróleo (INP) permitiu que as petrolíferas Eni e Anadarko deduzissem como custos recuperáveis, isentos do pagamento de impostos, quase todos os investimentos que fizeram até 2017, cerca de 9,3 biliões de dólares. Embora o INP tenha realizado a primeira certificação dos custos declarados recuperáveis o @Verdade apurou que mais de 7 biliões nunca foram auditados e o Estado terá perdido mais de 1 bilião de dólares norte-americanos em impostos. O Presidente do Conselho de Administração do INP anunciou na passada quinta-feira (06) que a instituição finalizou, enfim, as auditorias aos custos recuperáveis dos Contratos de Concessão para Pesquisa e Produção (CCPP) das Áreas 1 e 4 offshore da Bacia do Rovuma, “Esses valores que fiz referencia referem-se aos exercícios de 2015, 2016 e 2017”, disse a jornalistas Carlos Zacarias. “(...)Informamos que o INP, com o apoio da empresa britânica Bayphase Geologists, Engineers and Investment Analiysts, finalizou o processo de certificação dos custos declarados como recuperáveis nos anos acima mencionados, tendo-se apurado que dos cerca de 2 biliões de dólares norte americanos (1.967.028.366 bilião de dólares norte americanos) declarados pelas concessionárias das duas áreas, cerca de 33 milhões de dólares norte americanos (2%) não foram considerados elegíveis para recuperação. Os motivos para a não elegibilidades destes custos como recuperáveis incluem a não observância dos procedimentos contabilísticos estabelecidos nos CCPP, a não apresentação de documentos comprovativos dos custos incorridos, e outros que constam dos respectivos Relatórios de Auditoria”, pode-se ler num comunicado publicado no sítio da internet da instituição. O documento acrescenta: “Adicionalmente, e no que tange à Área 4 offshore, cerca de 676 milhões de dólares norte americanos dos custos recuperáveis (correspondente a 34% do total dos custos declarados pelas concessionárias da Área 4) foram incorrectamente classificados, contrariando os procedimentos contabilísticos e financeiros do contrato”. No entanto o @Verdade descortinou que enquanto o Instituto Nacional do Petróleo auditou 277,603,692 dólares, considerados recuperáveis pela Anadarko no exercício de 2017, o Tribunal Administrativo(TA) indica que os custos da petrolífera que liderava o consórcio que está a explorar a Área 4 offshore da Bacia do Rovuma foi de 1.325.260.000 de dólares, portanto a instituição dirigida por Carlos Zacarias deixou por Auditar mais de 1 bilião de dólares norte-americanos. QUADRO inp-ta-recuperaveis2018 Instituto Nacional do Petróleo não fez auditorias entre 2007 e 2014 Além disso estas auditorias divulgadas na semana passada referem-se apenas aos exercícios 2015, 2016 e 2017, contudo o TA vem alertando, desde 2017, que não foram auditados nem certificados os custos dos investimentos que foram realizados pela Eni e Andardarko desde 2007. “Os custos de exploração (recuperáveis) da Anadarko e ENI fixavam-se, a 31/12/2014, em 3.942.434,5 mil USD e 2.435.747 mil USD, respectivamente”, apurou o @Verdade no Relatório do TA sobre a Conta Geral do Estado(CGE) de 2014. QUADRO inp-ta-recuperaveis2015 O @Verdade solicitou ao Instituto Nacional do Petróleo as auditorias realizadas às petrolíferas que operam nas Áreas 1 e 4 offshore da Bacia do Rovuma nos exercícios anteriores a 2015. O INP não respondeu. Tendo em conta que o Tribunal Administrativo tem reportado que essas auditorias nunca foram realizadas o @Verdade concluiu que 6,3 biliões de dólares investidos pela Eni e Anadarko foram totalmente recuperados, ao abrigo da legislação moçambicana, sem o pagamento de nenhum tipo de imposto. Aliás uma Auditoria realizada pela Autoridade Tributária de Moçambique à Anadarko Moçambique, Área 1, Lda, sobre os exercícios económicos de 2010, 2011 e 2012, foram apurados custos não fiscalmente reconhecidos, no valor de 57 milhões de dólares, os quais foram acrescidos à matéria colectável. Esses valores, de acordo com o Tribunal Administrativo, tinham sido considerados custos recuperáveis pela petrolífera norte-americana que era concessionária da Área 1 da Bacia do Rovuma, em Cabo Delgado.

2º feira fresca e com chuva em Moçambique

O Instituto Nacional de Meteorologia prevê o seguinte estado do tempo para esta segunda-feira (10) em Moçambique: nas províncias de Niassa, Cabo Delgado e Nampula céu geralmente muito nublado. Ocorrência de aguaceiros ou chuvas fracas localmente moder
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2º feira fresca e com chuva em Moçambique

O Instituto Nacional de Meteorologia prevê o seguinte estado do tempo para esta segunda-feira (10) em Moçambique: nas províncias de Niassa, Cabo Delgado e Nampula céu geralmente muito nublado. Ocorrência de aguaceiros ou chuvas fracas localmente moderadas a fortes, acompanhado com trovoadas. Vento de nordeste fraco a moderado soprando, por vezes, com rajadas. Para as províncias de Tete, Zambézia, Manica e Sofala céu muito nublado. Ocorrência de aguaceiros ou chuvas fracas localmente moderadas a fortes, acompanhado com trovoadas. Vento de sueste a leste fraco a moderado soprando, por vezes, com rajadas. Nas províncias de Inhambane, Gaza e Maputo céu muito nublado. Ocorrência de aguaceiros ou chuvas moderadas localmente fortes, acompanhado com trovoadas. Vento de leste a sueste fraco a nordeste soprando, por vezes, com rajadas. Eis as temperaturas previstas: Cidade Tempo Máx ºC Mín ºC Maputo 25 22 Xai-Xai 25 23 Inhambane 30 24 Vilankulo 31 25 Beira 30 24 Chimoio 29 20 Tete 29 22 Quelimane 33 25 Nampula 32 24 Pemba 31 24 Lichinga 26 17  

Domingo quente no Sul e Centro, chuva no Norte de Moçambique

O Instituto Nacional de Meteorologia prevê o seguinte estado do tempo para este domingo (09) em Moçambique: nas províncias de Niassa, Cabo Delgado e Nampula céu pouco nublado com períodos de muito nublado. Trovoadas e aguaceiros ou chuvas fracas a mod
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Domingo quente no Sul e Centro, chuva no Norte de Moçambique

O Instituto Nacional de Meteorologia prevê o seguinte estado do tempo para este domingo (09) em Moçambique: nas províncias de Niassa, Cabo Delgado e Nampula céu pouco nublado com períodos de muito nublado. Trovoadas e aguaceiros ou chuvas fracas a moderadas. Vento de nordeste a leste fraco a moderado soprando, por vezes, com rajadas. Para as províncias de Tete, Zambézia, Manica e Sofala céu pouco nublado localmente muito nublado. Trovoadas e aguaceiros ou chuvas fracas a moderadas. Vento de nordeste a leste fraco a moderado soprando, por vezes, com rajadas. Nas províncias de Inhambane, Gaza e Maputo tempo quente e húmido com o céu pouco nublado passando a muito nublado. Trovoadas e aguaceiros ou chuvas fracas que poderão ocorrer em regime moderado a forte nas províncias de Maputo e Gaza. Vento de noroeste a nordeste rodando para sul fraco a moderado soprando, por vezes, com rajadas. Eis as temperaturas previstas: Cidade Tempo Máx ºC Mín ºC Maputo 35 25 Xai-Xai 35 25 Inhambane 34 27 Vilankulo 33 27 Beira 32 25 Chimoio 27 22 Tete 35 25 Quelimane 34 27 Nampula 33 23 Pemba 33 24 Lichinga 26 17      

Capital de Moçambique sem água potável

As cidades de Maputo, Matola e Boane estão sem água potável devido a ruptura de uma das duas condutas de transporte a partir da Estação de Tratamento do Umbelúzi, nas primeiras horas deste sábado (08). A ruptura da maior conduta adutora de transport
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Capital de Moçambique sem água potável

As cidades de Maputo, Matola e Boane estão sem água potável devido a ruptura de uma das duas condutas de transporte a partir da Estação de Tratamento do Umbelúzi, nas primeiras horas deste sábado (08). A ruptura da maior conduta adutora de transporte de água para a capital moçambicana deveu-se a queda de um secção da ponte de Campoane, no Conselho Autárquico de Boane. O @Verdade sabe que a segunda conduta de transporte do precioso líquido da Estação de Tratamento do Umbelúzi está operacional e neste momento a Águas da Região de Maputo, empresa que gere o sistema da capital do país, está a trabalhar para reparar a adutora danificada e num plano de distribuição da pouca água que está disponível. Em alguns bairros a água ainda chegou a ser distribuída durante a madrugada porém os Centros Distribuidores de Boane, Machava, Tsalala, Chamanculo, Alto Mae, Maxaquene e de Laulane estão praticamente secos. Esta incidente deixou sem água perto de 1,4 milhões de munícipes que todos os dias consomem os 220 mil metros cúbicos do precioso líquido produzido no Umbelúzi. Inaugurada pelo Presidente Filipe Nyusi em Novembro passado a Estação de Tratamento de Corumana não é uma alternativa tendo em conta que produz apenas 30 mil metros cúbicos de água.

Sábado fresco, com céu nublado e chuva no Norte de Moçambique

O Instituto Nacional de Meteorologia prevê o seguinte estado do tempo para este sábado (08) em Moçambique: nas províncias de Niassa, Cabo Delgado e Nampula céu pouco nublado com períodos de muito nublado. Trovoadas e aguaceiros ou chuvas fracas a mod
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Sábado fresco, com céu nublado e chuva no Norte de Moçambique

O Instituto Nacional de Meteorologia prevê o seguinte estado do tempo para este sábado (08) em Moçambique: nas províncias de Niassa, Cabo Delgado e Nampula céu pouco nublado com períodos de muito nublado. Trovoadas e aguaceiros ou chuvas fracas a moderadas. Vento de nordeste a leste fraco a moderado soprando, por vezes, com rajadas. Para as províncias de Tete, Zambézia, Manica e Sofala céu pouco nublado com períodos de muito nublado. Trovoadas e aguaceiros ou chuvas fracas a moderadas. Vento de nordeste a leste fraco a moderado soprando, por vezes, com rajadas. Nas províncias de Inhambane, Gaza e Maputo prevê-se: Céu pouco nublado temporariamente muito nublado. Trovoadas e aguaceiros ou chuvas fracas locais. Vento de sueste a leste fraco a moderado. Eis as temperaturas previstas: Cidade Tempo Máx ºC Mín ºC Maputo 29 23 Xai-Xai 29 25 Inhambane 33 27 Vilankulo 32 25 Beira 32 24 Chimoio 29 21 Tete 35 25 Quelimane 34 26 Nampula 33 23 Pemba 32 25 Lichinga 27 17      

Garimpo ilegal mata 22 pessoas em Moçambique

No espaço de uma semana 22 cidadãos perderam a vida no garimpo ilegal em Moçambique, dez pereceram na Província de Manica e 12 morreram na Província de Cabo Delgado. Na passada quinta-feira (30) a parede de uma mina de ouro na região de Mutsinza, na
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Garimpo ilegal mata 22 pessoas em Moçambique

No espaço de uma semana 22 cidadãos perderam a vida no garimpo ilegal em Moçambique, dez pereceram na Província de Manica e 12 morreram na Província de Cabo Delgado. Na passada quinta-feira (30) a parede de uma mina de ouro na região de Mutsinza, na Província de Manica, desabou e soterrou dez garimpeiros ilegais, nove moçambicanos e um zimbabweano. As vítimas, e outros cidadãos, garimpavam clandestinamente numa bacia aberta para a mineração da empresa Explorator, de capitais australianos, que acederam após subornarem a força de segurança. Nesta terça-feira (04) outros 12 cidadãos perderam a vida quando a parede de uma mina de rubis, na concessão da Montepuez Rubi Mining, de capitais britânicos, desabou na Província de Cabo Delgado enquanto garimpavam ilegalmente.

Um ano depois do Idai e do Kenneth a reconstrução ainda não recomeçou em Moçambique

Quase um ano após os ciclones Idai e Kenneth massacrarem o Centro e o Norte de Moçambique a reconstrução das habitações, instituições públicas, estradas e outras infra-estruturas ainda não começou. “É importante encontrarmos a saída para que o
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Um ano depois do Idai e do Kenneth a reconstrução ainda não recomeçou em Moçambique

Quase um ano após os ciclones Idai e Kenneth massacrarem o Centro e o Norte de Moçambique a reconstrução das habitações, instituições públicas, estradas e outras infra-estruturas ainda não começou. “É importante encontrarmos a saída para que o ano de 2020 seja de arranque efectivo das acções de reconstrução no terreno” declarou o ministro das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos após reunir-se com os Parceiros de Desenvolvimento. No ano passado foram apenas realizadas acções de emergência que custaram cerca de 162 milhões de dólares, para este ano a perspectiva é investir 189 milhões de dólares norte-americanos. Abrigos e habitações temporárias, reparação e reabilitação de infra-estruturas escolares e de saúde, abastecimento de água, estradas, pontes foram algumas das actividades realizadas desde que o Ciclone Idai dilacerou a Região Centro, em Março de 2019, e o Ciclone Kenneth fustigou a Província de Cabo Delgado, em Maio passado e cujos custos ascenderam a 162 milhões de dólares. Este montante é uma porção pequena dos 3,2 biliões de dólares pedidos pelo Governo de Filipe Nyusi durante a Conferencia de Reconstrução pós Idai e Kenneth e dos quais foram confirmados através de Acordos Financeiros apenas 635 milhões de dólares. O director-executivo Gabinete de Reconstrução Pós-Ciclones, Francisco Pereira, revelou nesta quinta-feira (06), durante um encontro que juntou em Maputo as autoridades das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos e os Parceiros de Desenvolvimento, que existe um défice global de 1,8 bilião de dólares norte-americanos. Francisco Pereira apresentou os planos iniciais da reconstrução, estimados em 189,2 milhões de dólares: apoio a recuperação social, sementes e kits de produção, apoio e recuperação do sector privado, reabilitação do Centro de Emprego da Beira, construção de infra-estruturas agrárias, reparação de mais algumas estradas e pontes, reabilitação de linhas de transmissão e de distribuição de energia, alojamento pós-ciclone, construção de infra-estruturas de abastecimento de água, construção de infra-estruturas escolares, construção de infra-estruturas de saúde, reabilitação de edifícios públicos. “Queremos sair da análise documental para ver as coisas acontecerem no terreno” Para o ministro das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos, João Machatine, “é importante encontrarmos a saída para que o ano de 2020 seja de arranque efectivo das acções de reconstrução no terreno. Temos vários sectores de infra-estruturas, privadas e sociais, daquilo que pudemos constatar é que já estão garantidas verbas para que possamos agora arrancar no terreno com acções concretas”. “Deve haver mais pragmatismo nos processo, queremos sair da análise documental para ver as coisas acontecerem no terreno, estamos convictos que assim será, a avaliar pelo compromisso que foi novamente reiterado de que as acções vão arrancar”, apelou Machatine. Pragmático o ministro das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos alertou: “Nós não nos podemos esquecer que temos o nosso plano normal de desenvolvimento da governação e é executado pelas mesmas pessoas que vão executar o processo de reconstrução, não basta só dizer que os recursos estão aí o mais importante é termos a capacidade de implementação dos projectos”. O embaixador da União Europeia, António Sanchéz-Benedito Gaspar, falando em representação dos Parceiros de Cooperação, disse “agora já estamos a atingir uma velocidade de cruzeiro no que diz respeito aos esforços de reconstrução. Uma parte importante dos compromisso da Conferência da Beira já foram confirmados, mais de 1 bilião de dólares foram confirmados e já estão a ser implementados em diferentes programas”.

“Samurais” perdem com Nigéria, precisam agora de vencer às campeãs do mundo ou a ...

As “Samurais” reiniciaram nesta quinta-feira (06) o sonho de qualificarem-se para os Jogos Olímpicos de Tóquio, porém não tiveram fôlego para travar a Nigéria e precisam agora de vencer às campeãs do mundo ou a terceira melhor equipa da Europa.
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“Samurais” perdem com Nigéria, precisam agora de vencer às campeãs do mundo ou a ...

As “Samurais” reiniciaram nesta quinta-feira (06) o sonho de qualificarem-se para os Jogos Olímpicos de Tóquio, porém não tiveram fôlego para travar a Nigéria e precisam agora de vencer às campeãs do mundo ou a terceira melhor equipa da Europa. Era o primeiro e mais acessíveis adversárias na caminhada para Tóquio e por isso a nossa selecção entrou e marcou, Lea Dongue abriu o placar em Belgrado. Mas a Nigéria empatou e virou o marcador. Tamara Seda fez nova cambalhota e Moçambique chegou aos 3-6 pontos. As nigerianas empataram a 8 pontos, porém Leia deu nova vantagem. A Nigéria empatou a 10 pontos e Leia abriu nova vantagem. As campeãs africanas empataram mas Delma Zita deu liderança com uma “bomba” e as “Samurais” geriram a vantagem vencendo o 1º período por 18-19 pontos. As “D’Tigress” entraram ao ataque, colocaram-se na frente do placar, mas Leia deu nova vantagem a nossa selecção. A Nigéria fez cambalhata no marcador e chegou aos 28-21 pontos antes de Moçambique conseguir reagir. As campeãs africanas aceleraram, foram alargando a vantagem e saíram para o intervalo a vencer por 41-28 pontos. Leonel Manhique pareceu ter corrigido algumas fragilidades das suas suas pupilas que regressaram à quadra e tentaram reduzir a desvantagem. As nigerianas mostraram porque são as rainhas de África há vários anos e alargaram para 20 pontos a liderança. As “Samurais” não tinham ideias para chegar ao certo adversário e defendiam mal a sua tabela acabando por perder por 66-41 pontos. No derradeiro período Moçambique deu luta, tentou reduzir a desvantagem mas mesmo a gerirem esforço já a pensarem na Sérvia as “D’Tigress” continuaram mais forte chegando aos 30 pontos de vantagem. No final as “Samurais” caíram derrotadas por 85-51 pontos e podem ter dito adeus ao sonho de qualificarem-se para os Jogos Olímpicos. No sábado (08) a nossa selecção enfrenta os Estados Unidos da América, as campeãs do mundo derrotaram a Sérvia na outra partida do Grupo A. No domingo (09) Moçambique enfrenta a selecção anfitriã.

Presidente Nyusi nomeia mais seis mulheres porém o seu Governo continua incompleto

Quase um mês após tomar posse o Presidente da República ainda não conseguiu concluir o Governo do seu 2º mandato. Nesta quinta-feira (06) reconduziu Adelaide Amurane no cargo de Ministro na Presidência para Assunto da Casa Civil, nomeou 15 vice-ministro
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Presidente Nyusi nomeia mais seis mulheres porém o seu Governo continua incompleto

Quase um mês após tomar posse o Presidente da República ainda não conseguiu concluir o Governo do seu 2º mandato. Nesta quinta-feira (06) reconduziu Adelaide Amurane no cargo de Ministro na Presidência para Assunto da Casa Civil, nomeou 15 vice-ministros, alguns tecnocratas, outros “apparatchiks” e mais seis mulheres para melhorarem “o indicador de equilíbrio do género dentro do governo”. Continuam por indicar os vices de Ernesto Max Tonela, de Ivete Maibase, de Jaime Bessa Neto e de Amade Miquidade. Para trabalhar com Adriano Afonso Maleiane, que está sem vice desde o início de 2019, o Chefe de Estado indicou a jovem economista Carla Alexandra Oreste do Rosário Fernandes Louveira. Com uma passagem fugaz pelo ministério a nova vice-ministra da Economia e Finanças, filha do renomado Rosário Fernandes, trabalha há quase uma década no Banco de Moçambique (BM), era Directora do Gabinete de Inclusão Financeira, instituição onde labora com o marido, Álvaro Louveira. À parte da sua competência, que é desconhecida, o @Verdade apurou que Carla Alexandra Oreste do Rosário Fernandes Louveira terá entrado para o banco central levada ao colo pela mãe, Maria Lúcia Zacarias, uma funcionária sénior que agora representa o BM na Sociedade Notícias. O experiente quadro da Educação, Manuel Banzo, foi nomeado para trabalhar com a comissária política Carmelita Rita Namashulua num dos ministério mais estratégicos para o desenvolvimento de Moçambique. Helena Mateus Kida terá ao seu lado um dos mais proeminentes membros do famigerado G40 (grupo de comentadores ao serviço do partido Frelimo), Filimão Joaquim Suazi que foi indicado para o cargo de vice-ministro da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos. Mais do que uma recompensa pela sua acérrima defesa à favor do partido Frelimo e de Filipe Nyusi poderá caber ao jovem vice garantir a implementação da legislação recentemente aprovada e que visa reprimir a Liberdade de Expressão no nosso país, particularmente nas redes sociais. No estratégico Ministério da Indústria e Comércio o Presidente da República parece ter feito a vontade do seu antigo colega de escola e nomeou Ludovina Bernardo que mostrou serviço a Carlos Mesquita como Diretora Nacional de Comunicações de Moçambique. A nova vice-ministra da Indústria e Comércio é uma experiente funcionária pública com passagem pelos governos provinciais de Maputo e Niassa e pelas Finanças onde exerceu o cargo de Directora Nacional de Administração e Recursos Humanos. Quem viu a campanha eleitoral recorda-se de Ludovina Bernardo já fazendo de vice para onde quer que Mesquita fosse. Verónica Macamo e Ana Comoana respiram de alívio com vices tecnocratas Celso Correia também parece ter escolhido à dedo o seu vice na Agricultura e Desenvolvimento Rural onde tem a missão impossível de acabar com a fome em Moçambique. Olegário dos Anjos Estevão Guilherme Banze, mestrado em Relações Económicas Internacionais e especialista em Desenvolvimento, é um profundo conhecedor do sector. O @Verdade sabe que começou na agricultura, passou pela Autoridade Tributária, era Diretor Nacional Adjunto de Promoção do Desenvolvimento Rural quando Correia criou o super ministério do mandato passado e foi promovido a Director Nacional de Desenvolvimento Rural onde iniciou o Projecto Sustenta, que é um dos pilares de alavancagem do sector agrário e tem conta com fundos do Banco Mundial para ser alargado a todo o país. A ilustre desconhecida Cecília Sandra Jerónimo Francisco Chamutota é mais uma jovem mulher para o Executivo e que foi indicada para vice de João Osvaldo Machatine nas Obras Públicas e Recursos Hídricos. Verónica Macamo deve ter respirado de alívio com a nomeação do “embaixador” Pedro Comissário Afonso para o cargo de vice. Este diplomata com uma carreira de quase quatro décadas, representou Moçambique da Europa a América e nas Nações Unidas, havia sido encostado durante o ano passado na direcção do irrelevante Gabinete Central de Combate à Droga. Também aliviada deve estar a ministra que mais ofícios já assinou desde que foi empossada, Ana Comoana, com a indicação do advogado e experiente funcionário da Administração Estatal e Função Pública Inocêncio Florentino José Impissa para o cargo de vice-ministro. Um dos “pais” da descentralização centralizada o @Verdade apurou que Impissa subiu vários degraus no Ministério tendo nos último anos passado de director nacional adjunto de Organização do Território para director nacional de Desenvolvimento da Administração Pública. Rolinho Manuel Farnela é outro jovem no Governo de Filipe Nyusi contudo é também um quadro em ascensão no Ministério do Trabalho e Segurança Social com alguma experiência na gestão laboral, servirá de muleta a ministra Margarida Adamugy Talapa. Nyusi nomeia gestora de medicamentos para vice-ministra da Saúde A revolução do Presidente Nyusi no Ministério da Saúde continua, depois de indicar Armindo Daniel Tiago para ministro, um médico vindo da academia, nomeou para sua vice Lídia de Fátima da Graça Cardoso uma profissional de saúde que não é médica. O @Verdade apurou que a nova vice-ministra da Saúde tem quase duas décadas de experiência em projectos de saúde do sector privado e público, grande parte desses anos ao serviço da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) particularmente na logística dos medicamentos. A escolha de Lídia Cardoso poderá estar relacionada com o drama da distribuição de medicamentos, com as negociatas existentes na aquisição dos medicamentos mas também por ter a recomendação do principal Parceiro do sector de saúde, os Estados Unidos da América. Para co-adjuvar a oboísta Eldevina Materulaco o Presidente da República nomeou Fredson Victor Bravo Bacar para o cargo de vice-ministro da Cultura e Turismo. Jovem licenciado em Administração Pública e Ciencias Sociais é mais um “apparatchik” para o Governo. Embora o seu trabalho nas direcções provinciais de Cultura e Turismo de Manica e de Inhambane seja saudado Bacar é “camarada” que começou no Tribunal Judicial da Província de Maputo e saltou para assessor do Governador da Província da Zambézia, Carvário Muária, e membro da família Kathupa. Entretanto Nyusi manteve nos mesmo cargos Manuela Joaquim Rebelo, como vice dos Transportes e Comunicações, Leda Florinda Hugo, como vice da Ciência e Tecnologia, Ensino Superior e Técnico Profissional, Lucas Mangrasse, como vice do Género, Criança e Acção Social e Henriques Bongece, como vice-ministro do mar, Águas Interiores e Pescas.

Vitória Diogo aborda coronavírus com clínicas privadas

Vitória Diogo, Secretária do Estado na província de Maputo, dirigiu na quinta-feira, 6 de Fevereiro, uma reunião de trabalho com representantes de clínicas privadas e farmácias, para abordar o surto coronavírus, um perigo de saúde pública. No enco
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Vitória Diogo aborda coronavírus com clínicas privadas

Vitória Diogo, Secretária do Estado na província de Maputo, dirigiu na quinta-feira, 6 de Fevereiro, uma reunião de trabalho com representantes de clínicas privadas e farmácias, para abordar o surto coronavírus, um perigo de saúde pública. No encontro interactivo, a Direcção Provincial de Saúde de Maputo, através da respectiva directora, Iolanda Santos, apresentou o histórico, sintomatogia e métodos de prevenção da doença, bem como as acções em curso na província para a sua prevenção, dentre as quais actividades de rastreio de viajantes nas fronteiras de Ressano Garcia, Goba, Namaacha e Ponta Douro, para além de palestras e capacitação de técnicos de saúde e membros comunitários. Vitória Diogo destacou, na ocasião, a necessidade e importância de estreita colaboração com os operadores do sector privado, aos quais exortou para a observância das recomendações do sector da Saúde e envolvimento na observação e encaminhamento de pacientes suspeitos. Recomendou aos proprietários das clínicas privadas para que se abstenham de comercializar medicamentos ou equipamentos do Sistema Nacional de Saúde, no caso de alguém lhes apresentar essa possibilidade, tendo manifestado total disponibilidade do Governo e suas instituições na protecção sanitária das comunidades da província de Maputo. Foi referido que Moçambique não notificou ainda qualquer caso de coronavírus. Entretanto, Vitória Dias Diogo, efectuou ainda visitas de trabalho às Direcções Provinciais da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos e da Saúde, com o objectivo de conhecer e aferir sobre as metodologias de trabalho que estes sectores levam a cabo no dia-a-dia. No decurso das visitas, para além das recomendações e apelos deixados aos funcionários e gestores, a Secretária de Estado da província de Maputo sublinhou que o sector da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos, nas suas variadas áreas de actuação, deve incentivar mecanismos que tragam impacto positivo para o cidadão, devendo informatizar a informação, através das TIC, bem como terem as cartas dos serviços. No Sector da Saúde, exortou a inspecção a ser mais vigilante nos medicamentos, não devendo permitir que os mesmos saiam clandestinamente e sejam depois vendidos nas farmácias privadas. De forma geral, chamou a necessidade de todos funcionários ostentarem o uso de crachás, os GHs devem prestar muita atenção na arrumação e organização dos Processos Individuais. Para o sucesso destes e outros desideratos, os gestores devem privilegiar em cada mês e de três em três meses, os estudos colectivos. Terminou apelando a todos, para que continuem a trabalhar com muita força e dedicação, de forma a servir cada vez melhor, o nosso cidadão.

6ª feira de chuva no Norte e céu nublado no Centro e Sul de Moçambique

O Instituto Nacional de Meteorologia prevê o seguinte estado do tempo para esta sexta-feira (07) em Moçambique: nas províncias de Niassa, Cabo Delgado e Nampula céu pouco nublado com períodos de muito nublado. Trovoadas e aguaceiros ou chuvas fracas l
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6ª feira de chuva no Norte e céu nublado no Centro e Sul de Moçambique

O Instituto Nacional de Meteorologia prevê o seguinte estado do tempo para esta sexta-feira (07) em Moçambique: nas províncias de Niassa, Cabo Delgado e Nampula céu pouco nublado com períodos de muito nublado. Trovoadas e aguaceiros ou chuvas fracas localmente moderadas. Vento de nordeste a leste fraco a moderado soprando, por vezes, com rajadas. Para as províncias de Tete, Zambézia, Manica e Sofala céu pouco nublado com períodos de muito nublado. Trovoadas e aguaceiros ou chuvas fracas localmente moderadas. Vento de sueste a leste fraco a moderado. Nas províncias de Inhambane, Gaza e Maputo céu pouco nublado com períodos de muito nublado em Maputo e Gaza onde há possibilidade de ocorrência de trovoadas e aguaceiros ou chuvas fracas a moderadas. Vento de sueste fraco a moderado soprando, por vezes, com rajadas. Eis as temperaturas previstas: Cidade Tempo Máx ºC Mín ºC Maputo 30 24 Xai-Xai 31 26 Inhambane 33 27 Vilankulo 32 25 Beira 32 25 Chimoio 29 23 Tete 37 26 Quelimane 34 26 Nampula 32 23 Pemba 32 25 Lichinga 26 17  

Menor violada por idoso na Província de Maputo

Uma menor foi violada sexualmente por um cidadão de 59 anos de idade no Distrito da Moamba, na Província de Maputo. A cidadã de 11 anos de idade foi posteriormente violentada fisicamente pela esposa do violador. O criminoso confesso aproveitou-se do fac
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Menor violada por idoso na Província de Maputo

Uma menor foi violada sexualmente por um cidadão de 59 anos de idade no Distrito da Moamba, na Província de Maputo. A cidadã de 11 anos de idade foi posteriormente violentada fisicamente pela esposa do violador. O criminoso confesso aproveitou-se do facto da rapariga ser frequentadora da sua residência para arrasta-la para o seu quarto onde a violou. Entretanto a esposa do violador surpreendeu o crime e violentou, com recurso a uma vara, a menina indefesa. A menor terá contraído ainda uma infecção de transmissão sexual.

Autoridade Tributária reembolsou 4 biliões dos 13 biliões de meticais em pedidos de ...

A Autoridade Tributária de Moçambique (ATM), que falhou a meta de cobrança de receitas em 2019, não reembolsou todos os 731 pedidos de reembolso do Imposto Sobre o Valor Acrescentado (IVA) que recebeu, e que ascendem a 13,2 biliões meticais. Foram pagos
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Autoridade Tributária reembolsou 4 biliões dos 13 biliões de meticais em pedidos de ...

A Autoridade Tributária de Moçambique (ATM), que falhou a meta de cobrança de receitas em 2019, não reembolsou todos os 731 pedidos de reembolso do Imposto Sobre o Valor Acrescentado (IVA) que recebeu, e que ascendem a 13,2 biliões meticais. Foram pagos apenas 4,2 biliões relativos a 395 pedidos, na sua maioria a diplomatas. Fernando Tinga, porta-voz da ATM, revelou na semana passada que a instituição recebeu 731 pedidos de reembolso do IVA no valor de 13,2 biliões de meticais, dos quais, 463 pedidos no valor de 12,8 biliões de meticais, foram do regime normal e 268 pedidos, correspondentes a 349,59 milhões de meticais, foram referentes a diplomatas. “Foram pagos 395 pedidos no valor de 4,4 biliões de meticais”, disse a jornalistas Tinga que precisou 195 pedidos, no valor de 4,2 biliões de meticais forma do regime normal e 200 pedidos, correspondentes a 202,45 milhões de meticais, referentes a diplomatas. Durante o ano passado a Autoridade Tributária indicou ter tramitado 714 processos no valor de 19,8 biliões de meticais, dos quais 381 processos provenientes de períodos anteriores e 333 pedidos do exercício económico de 2019. Relativamente aos processo de reembolso do IVA de anos anteriores a Autoridade Tributária indicou ter tratado de 8.409 processos no valor de 106,8 biliões de meticais, dentre os quais 424 pedidos, no valor de 10,4 biliões de meticais foram pagos, e os restantes foram indeferidos, suspensos ou anulados por diversas irregularidades. Aguardam pagamento 33 processos no valor de 836,81 milhões de meticais. Recorde-se que até 2017 o Governo acumulou vários biliões de meticais em Imposto Sobre o Valor Acrescentado por ser reembolsado, em 2018 amortizou 2,7 biliões e em encerrou o exercício com dívidas de 2,8 biliões de meticais por pagar aos agentes económicos. A fonte da ATM revelou também que foram tratados 327 processos de reembolsos pedidos por diplomatas, no valor de 425,28 milhões de meticais, dos quais 56 processos provêm de períodos anteriores. Desses 300 processos no valor de 280,99 milhões de meticais foram pagos, os restantes foram indeferidos, suspensos ou anulados por diversas irregularidades.

“Samurais” precisam vencer Nigéria para manter sonho dos Jogos Olímpicos

O sonho da selecção feminina de Moçambique disputar pela primeira vez os Jogos Olímpicos reinicia nesta quinta-feira (06), na cidade sérvia de Belgrado, onde as “Samurais” precisam derrotar a Nigéria. Os EUA e a Sérvia são as outras selecções n
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“Samurais” precisam vencer Nigéria para manter sonho dos Jogos Olímpicos

O sonho da selecção feminina de Moçambique disputar pela primeira vez os Jogos Olímpicos reinicia nesta quinta-feira (06), na cidade sérvia de Belgrado, onde as “Samurais” precisam derrotar a Nigéria. Os EUA e a Sérvia são as outras selecções na caminhada até Tóquio. Delma Zita, Ingvild Mucauro, Anabela Cossa, Leia Dongue, Eleuteria Lhavanguane, Elizabeth Pereira, Odélia Mafanela, Deolinda Gimo, Tamara Seda, Nilza Chiziane, Dulce Mabjaia e Ornélia Mutombene são “Samurais” convocadas por Leonel Manhique para a etapa final de apuramento para a mais importante prova desportiva do planeta. Após alguns dias de preparação na Turquia a nossa selecção estreia-se no principio da noite no pavilhão Aleksandar Nikolic enfrentando as velhas rivais da Nigéria. As “D’Tigress” reinam no nosso continente desde 2017, nas últimas três partidas venceram a selecção moçambicana, e querem voltar aos Jogos Olímpicos 16 anos depois de terem-se estreado em Atenas, na Grécia. Uma vitória deverá transformar o sonho das “Samurais” num conto de fadas pois os Estados Unidos da América (EUA), outra das selecções inseridas no Grupo A, tem lugar cativo em Tóquio pelo estatuto de campeãs no mundo. Se não vencer a Nigéria a nossa selecção terá de conseguir suplantar a Sérvia, anfitriã e terceira melhor selecção da Europa.

24 distritos sem tribunal, rácio de magistrados inerte e processos pendentes aumentaram em ...

O número de magistrados judiciais em Moçambique aumentou durante o ano de 2019 contudo o rácio por cada 100 mil habitantes mantém-se em 1,3 juízes, apenas dois novos tribunais foram criados, continuam sem funcionar os tribunais em 12 distritos e existem
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24 distritos sem tribunal, rácio de magistrados inerte e processos pendentes aumentaram em ...

O número de magistrados judiciais em Moçambique aumentou durante o ano de 2019 contudo o rácio por cada 100 mil habitantes mantém-se em 1,3 juízes, apenas dois novos tribunais foram criados, continuam sem funcionar os tribunais em 12 distritos e existem outros 12 que continuam a aguardar a sua criação. O número de processo pendentes por magistrado cresceu e o tempo que os tribunais levam a tramitar os processos pendentes também aumentou. O presidente do Tribunal Supremo faltou a verdade nesta terça-feira (04), durante a Abertura do Ano Judicial de 2020, quando afirmou que “que melhoramos os nossos indicadores de desempenho”, Adelino Muchanga usou como referencia os indicadores de 2014 porém, comparativamente a 2018, o Judiciário em 2019 não melhorou. Embora o número de magistrados judiciais tenha aumentado de 369 em 2018 para 388, no ano passado o rácio por cada 100 mil habitantes manteve-se em 1,3 juízes, pois a população continua a aumentar. Um documento de balanço das actividades do Tribunal Supremo indica que durante todo ano de 2019 o Governo apenas conseguiu criar dois novos tribunais, de trabalho na Cidade e Província de Maputo. “Por falta de condições em termos de infra-estruturas adequadas e recursos humanos” ainda não começaram a funcionar os tribunais judiciais criados nos distritos de Metuge, Quissanga, Ibo, Muedumbe (na Província de Cabo Delgado); Nacarôa e Liúpo (na Província de Nampula); Lugela, Namarroi e Inhassunge (na Província da Zambézia; Zumba (na Província de Tete); Maríngue (na Província de Sofala); e Kanyaka (na Cidade de Maputo). O Tribunal Supremo indica ainda na sua publicação que nos novos distritos de Larde, Luabo, Mulevale, Mocubela, Derre, Molumbo, Marara, Dôa, Macate, Vanduzi, Limpopo e Mapai ainda não foram criados tribunais, “mormente estando a decorrer as demarches junto ao governo com vista a criação dos mesmos. Processo pendentes cresceram e o tempo que os tribunais levam a tramita-los aumentou No que a actividade jurisdicional diz respeito os indicadores também não melhoraram, o número de processo pendentes por magistrado cresceu de 443 em 2018 para 454 no ano passado. “O ano de 2019 iniciou com 156.569 processos pendentes, em todo o país, nos Tribunais Judiciais, transitados do ano de 2018. No decurso do ano deram entrada 155.611 processos, findaram 143.137 e transitaram 169.043 processos para o ano de 2020”, pode-se ler no balanço do Tribunal Supremo. O tempo médio de resolução de litígios aumentou de 9 meses para 1 ano e o tempo que os tribunais levam a tramitar os processos pendentes também agravou-se de 1 ano e 9 meses para 2 anos e 2 meses. Durante o ano de 2019 o Conselho Superior da Magistratura Judicial apreciou e decidiu sobre 47 processos disciplinares, quase o dobro de 2018, dos quais seis foram contra magistrados e 41 contra oficiais de Justiça. O @Verdade apurou que dois magistrados judiciais foram expulsos, um recebeu pena de advertência, outro foi sancionado com multa, um foi demitido, um outro recebeu uma repreensão registada e houve ainda um transferido compulsivamente. T ratam-se de Fernando Tomo, antigo juiz do Tribunal Judicial do Distrito de Massinga, e de Alexandre Njovo, antigo juiz presidente do Tribunal Judicial da Cidade da Maxixe. Relativamente aos processos disciplinares contra oficiais de Justiça oito foram expulsos, três foram repreendidos publicamente, dois remetidos à Junta de Saúde, 14 foram declarados nulos e 19 arquivados por prescrição.

Petromoc reforça apoio ao Desporto

A Petróleos de Moçambique (Petromoc) reforçou o seu envolvimento no Desporto apoiando a selecção nacional de basquetebol sénior feminino, o Moçambola e a corrida São Silvestre de Maputo. No âmbito da sua responsabilidade social, a Petromoc patroci
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Petromoc reforça apoio ao Desporto

A Petróleos de Moçambique (Petromoc) reforçou o seu envolvimento no Desporto apoiando a selecção nacional de basquetebol sénior feminino, o Moçambola e a corrida São Silvestre de Maputo. No âmbito da sua responsabilidade social, a Petromoc patrocinou a realização da 19ª edição da corrida São Silvestre de Maputo, no passado dia 29 de Dezembro de 2019, nas artérias da capital moçambicana. Nesta edição daquela que foi maior corrida em território nacional, foram os atletas estrangeiros Abedigno Machaba (África do Sul) e Samkelisiwe Thoala (Eswathini) que levaram as honras e se sagraram grandes vencedores da maratona que contou com a participação de cerca de 500 corredores. Ainda no ano passado a Petróleos de Moçambique participou da premiação do Melhor Jogador do Moçambola-2019. O ano de 2020 iniciou com o Administrador para o Pelouro de Administração e Finanças, Mário Vicente Sitoe, e o Secretário da Federação Moçambicana de Basquetebol, Ilidio Caifaz, a formalizarem o apoio da Petromoc às “Samurais” que se preparam para participar na última etapa de apuramento para os Jogos Olímpicos de Tóquio.

38 a 41 graus em Maputo, Gaza e Inhambane nesta 5ª feira de chuva no Norte

O Instituto Nacional de Meteorlogia (INAM) prevê a continuação de ocorrência de calor intenso, caracterizada por tempo quente a muito quente, com temperaturas máximas que variam de 38 a 41 graus Celsius nesta quinta-feira (06) nos distritos de Matutuíne
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38 a 41 graus em Maputo, Gaza e Inhambane nesta 5ª feira de chuva no Norte

O Instituto Nacional de Meteorlogia (INAM) prevê a continuação de ocorrência de calor intenso, caracterizada por tempo quente a muito quente, com temperaturas máximas que variam de 38 a 41 graus Celsius nesta quinta-feira (06) nos distritos de Matutuíne, Boane, Namaacha, Marracuene, Moamba, Magude, Manhiça e cidades de Maputo e Matola (na Província de Maputo); nos distritos de Chicualacuala, Massangena, Chigubo, Mabalane, Chibuto, Mandlakazi, Bilene, Massingir, Guijá, Limpopo, Chonguene, Mapai e cidades de Chókwé e Xai-Xai (na Província de Gaza); e também nos distritos de Zavala, Inharrime, Panda, Funhalouro e Mabote (na Província de Inhambane). O INAM prevê mudança do estado do tempo no final do dia, caracterizado por ventos com rajadas fortes até 60 km/h, aguaceiros ou chuvas fracas e trovoadas. Para as províncias de Niassa, Cabo Delgado e Nampula o INAM prevê céu geralmente muito nublado. Trovoadas e aguaceiros ou chuvas fracas localmente moderadas. Vento de nordeste a leste fraco a moderado soprando, por vezes, com rajadas. Nas províncias de Tete, Zambézia, Manica e Sofala céu pouco nublado localmente muito nublado. Trovoadas e aguaceiros ou chuvas fracas localmente moderadas. Vento de sueste a leste fraco a moderado. Eis as temperaturas previstas: Cidade Tempo Máx ºC Mín ºC Maputo 38 26 Xai-Xai 36 26 Inhambane 34 26 Vilankulo 33 25 Beira 32 25 Chimoio 30 21 Tete 36 25 Quelimane 35 26 Nampula 33 24 Pemba 32 25 Lichinga 26 17      

Universidades Pedagógica de Maputo, Licungo, Rovuma, Púnguè e Save divulgam resultados dos ...

As Universidades Pedagógica de Maputo, Licungo, Rovuma, Púnguè e Save divulgam nesta quarta-feira (05) quem são os 13 mil estudantes aprovados nos exames de admissão realizados por mais de 48 mil candidatos. Serão conhecidos a partir das 12 horas des
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Universidades Pedagógica de Maputo, Licungo, Rovuma, Púnguè e Save divulgam resultados dos ...

As Universidades Pedagógica de Maputo, Licungo, Rovuma, Púnguè e Save divulgam nesta quarta-feira (05) quem são os 13 mil estudantes aprovados nos exames de admissão realizados por mais de 48 mil candidatos. Serão conhecidos a partir das 12 horas desta quarta-feira (05) os resultados dos exames de admissão às Universidades Pedagógica de Maputo, Licungo, Rovuma, Púnguè e Save que terminaram no passado dia 18 de Janeiro e para os quais concorreram 48.197 candidatos para 13.231 vagas disponíveis. “O candidato dispõe de três vias de consulta designadamente: Plataforma da comissão de exames da Universidade Pedagógica de Maputo; aplicativo UPKWIK; e aplicativo UPKWIK-LITE”, explicam as Universidades em comunicado de imprensa recebido pelo @Verdade e onde ressalvam que as consultas dos resultados, não devem ser feitas por SMS e que “o uso de um destes aplicativos é válido também para os candidatos que dispõem de telemóveis com o sistema Android”. Segundo as cinco instituições de ensino superior, que resultaram dos desmembramento da Universidade Pedagógica, nos exames de admissão deste ano foram utilizadas pela primeira vez de folhas de respostas personalizadas que tornaram o processo de leitura e de apuramento flexíveis. As matrículas, para os estudantes admitidos, iniciam no dia 10 de Fevereiro.

“Moçambique é um dos países com a justiça mais cara”, Bastonário da Ordem dos Advogados

O Bastonário da Ordem dos Advogados assinalou que no quinquénio ora findo não houve coragem para realizar a reforma legislativa que se impunha, “reformar um sistema exige coragem, exige participação efectiva de todos”. Flávio Menete, discursando na
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“Moçambique é um dos países com a justiça mais cara”, Bastonário da Ordem dos Advogados

O Bastonário da Ordem dos Advogados assinalou que no quinquénio ora findo não houve coragem para realizar a reforma legislativa que se impunha, “reformar um sistema exige coragem, exige participação efectiva de todos”. Flávio Menete, discursando na abertura do Ano Judicial de 2020, afirmou que “Moçambique é um dos países com a justiça mais cara e o sistema é caracterizado pela falta de previsibilidade dos encargos judiciais, o que constitui um dos maiores obstáculos à justiça”. Naquele que terá sido o seu último discurso como Bastonário da Ordem dos Advogados, Menete começou por problematizar o lema escolhido para a cerimónia solene dirigida nesta terça-feira (04) pelo Mais Alto Magitrado da Nação, Filipe Nyusi. “Sob o lema “Por um Sistema de Justiça Moderno e Economicamente Acessível” vamos abrir o ano judicial 2020. Trata-se de um lema que, a ser levado a sério, tem tudo para fazer renascer em muitos moçambicanos a esperança de um futuro melhor, uma vez que poderemos emprestar maior credibilidade à justiça”. “A modernização passa necessariamente por uma reforma legislativa no verdadeiro sentido da expressão, o que não tivemos coragem de fazer até aqui. Sim, reformar um sistema exige coragem, exige participação efectiva de todos, exige identificação clara dos aspectos a alterar, dos nós de estrangulamento do sistema, das diversas soluções possível, exercício que deve ser seguido de debate das melhores soluções e só depois iniciar o processo de redacção propriamente dita, redacção que vai espelhar consensos das mais diversas sensibilidades”, declarou Flávio Menete. O Bastonário recordou que “a sociedade civil tem vindo a solicitar que seja aprovada uma lei das leis, ou seja, uma lei que defina com maior clareza o processo de elaboração das leis, que para além dos aspectos acima suscitados defina com clareza a forma como a sociedade civil participa no processo, que fixe um período obrigatório em que as propostas e projectos devem estar à inteira disposição do público para consulta e contribuições, e imponha a obrigatoriedade de se explicar ao público o porquê de uma opção e não de outra. Só assim os destinatários das leis poderão delas apropriar-se”. “Permitam-me, ainda que preliminarmente, que associe a modernidade à simplificação de procedimentos, mas mais do que a mera simplificação de procedimentos, que tenha formalidades legais que não se sobreponham aos direitos e interesses legalmente protegidos e que os nossos aspectos culturais sejam levados em conta. Basta, afinal, de considerar moderno tudo quanto vem dos países desenvolvidos, isto porque as opções desses países estão em consonância com o seu estágio de desenvolvimento”, apontou Menete. Ainda problematizando o lema o evento o Bastonário da Ordem dos Advogados declarou que: “Não é possível falarmos de um sistema judicial economicamente acessível enquanto mantivermos o actual Código das Custas Judiciais. Moçambique é um dos países com a justiça mais cara e o sistema é caracterizado pela falta de previsibilidade dos encargos judiciais, o que constitui um dos maiores obstáculos à justiça. A participação emolumentar tem estado na origem da resistência à reforma efectiva do Código das Custas Judiciais. Para além disso, ela representa um factor de discriminação entre os magistrados afectos nas diversas jurisdições, violando-se assim o princípio de igualdade, constitucionalmente consagrado”. “Temos de ter coragem de reformar este Código, reduzindo substancialmente as custas e simplificando os seus cálculos, para que haja maior transparência; temos de abolir a participação emolumentar, pois os servidores do Estado têm um salário. Sabemos que os salários são ainda baixos, mas parece-nos preferível que sejam melhorados e que não haja participação emolumentar”, declarou. Flávio Menete disse que “a Ordem dos Advogados e o público em geral continuam à espera de desenvolvimentos nos casos de grande impacto social, designadamente o das dívidas ocultas, incluindo os processos autónomos, o do assassinato de José Ali Coutinho e José Muchanga, os de ofensas corporais graves aos comentadores políticos Macuiane e Salema, o do jornalista Amade Abubacar, só para citar alguns exemplos”. O Bastonário enumerou ainda outros problemas que afectam a Justiça em Moçambique: “a crónica marcação de julgamentos para a mesma hora, que continua, do início tardio dos julgamentos, resultante da chegada tardia dos juízes, que continua, da insuficiência de meios de transporte para levar os arguidos aos tribunais, que continua e contrasta com outros meios colocados à disposição da polícia”.

China continua a ser o maior credor Bilateral de Moçambique

Ainda sem incluir os novos créditos negociados por Filipe Nyusi a China continua a ser o maior credor Bilateral de Moçambique, em 2018 a dívida do nosso país ascendeu a 2,2 biliões de dólares norte-americanos, 39,2 por cento de todas as dívidas do noss
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China continua a ser o maior credor Bilateral de Moçambique

Ainda sem incluir os novos créditos negociados por Filipe Nyusi a China continua a ser o maior credor Bilateral de Moçambique, em 2018 a dívida do nosso país ascendeu a 2,2 biliões de dólares norte-americanos, 39,2 por cento de todas as dívidas do nosso país com outros Estados. O Parecer do Tribunal Administrativo (TA) sobre a Conta Geral do Estado (CGE) em 2018 revela que o gigante asiático é o Estado que mais dinheiro emprestou a Moçambique. O aumento de 1,9 bilião de dólares em 2017 para 2,2 biliões de dólares ainda é relativo a endividamentos realizados durante o 2º mandato de Armando Guebuza, referem-se a tranche final do financiamento do EXIM BANK da CHINA, no valor de 6.7 biliões de meticais, para a construção de ponte Maputo Catembe e da estrada Catembe/Belavista Ponta de Ouro. O segundo maior credor bilateral de Moçambique é Portugal, embora o endividamente tenha reduzido de 640 milhões de dólares em 2017 para 609 milhões em 2018. O Japão é o terceiro país que emprestou mais dinheiro a Moçambique, em 2018 o saldo ascendeu a 299 milhões de dólares norte-americanos, comparativamente aos 135 milhões do ano anterior.

“Temos que respeitar o que é nosso, mas estamos inseridos num sistema” Presidente Nyusi ...

Confrontado pelo Bastonário da Ordem dos Advogados, durante a Abertura do Ano Judicial 2020, a explicar porque razão o seu Governo está a ignorar o Acórdão do Conselho Constitucional sobre a dívida ilegal da EMATUM o Presidente Filipe Nyusi, e Mais Alt
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“Temos que respeitar o que é nosso, mas estamos inseridos num sistema” Presidente Nyusi ...

Confrontado pelo Bastonário da Ordem dos Advogados, durante a Abertura do Ano Judicial 2020, a explicar porque razão o seu Governo está a ignorar o Acórdão do Conselho Constitucional sobre a dívida ilegal da EMATUM o Presidente Filipe Nyusi, e Mais Alto Magistrado em Moçambique, esclareceu “é preciso que o Judiciário aja não como uma ilha de uma sociedade no mundo. Nós temos tratados e contratos. Temos que respeitar o que é nosso mas estamos inseridos num sistema”. Abriu nesta terça-feira (04) o Ano Judicial em Moçambique, a cerimónia solene que reflecte a dependência ao poder político foi orientada pelo Presidente da República que após ser confrontado com mais uma incisiva intervenção do Bastonário da Ordem dos Advogados, Flávio Menete, decidiu improvisar para defender as instituições governamentais visadas, “foram julgados e eles não tem chance para se esclarecer, e para não haja a impressão que as coisas estão como exactamente foram ditas aqui talvez seja necessário fazer alguns comentários ao longo da minha intervenção”. Menete começou por questionar a existência dos esquadrões de morte “e que os seus membros evoluem na carreira em função do seu desempenho no cumprimento de missões bárbaras, o que é inaceitável. O cidadão precisa de confiar nos agentes da polícia. Face às circunstâncias em que os factos ocorreram, impende sobre a PRM o ónus de provar que foi por engano que os agentes da PRM que assassinaram o activista Matavele haviam sido promovidos. E saibam que estão sob o escrutínio de todos”. O Chefe de Estado reagiu: “Não nos devemos refugiar aos esquadrões da morte, vamos enfrentar o crime para apanhar o tal esquadrão da morte, senão depois passarmos a explicar, nós temos é que agir”. “Os assassinatos são uma realidade, as pessoas estão a morrer” em Cabo Delgado Referindo-se ao conflito armado que desde 2017 criou um clima de terror no norte da Província de Cabo Delgado, Bastonário catalogou a situação, “tendo em conta os instrumentos internacionais e a legislação nacional sobre a matéria, somos de considerar que estamos perante actos de terrorismo e entendemos que deveremos tomar medidas apropriadas contra este fenómeno”. “O terror está definitivamente implantado, temos muitos concidadãos mortos, feridos, desaparecidos ou deslocados; temos registo de muita destruição; temos muitas reticências sobre se investimos ou não em Cabo Delgado. Impõe-se uma solução urgente e os cidadãos sentem-se no direito de saber o que efectivamente se passa, sendo isto extensivo à situação de instabilidade no centro do país”, afirmou o Flávio Menete. Filipe Nyusi, que é também Comandante em Chefe das Forças de Defesa e Segurança, retorquiu: “Os assassinatos são uma realidade, os advogados querem que uma explicação seja dada, as pessoas estão a morrer, e sobretudo há casos julgados, e nós temos advocacia em todo o território nacional, hoje há condições para se saber o que está a acontecer. Ainda ontem atacaram em Quissanga, uma aldeia, atacaram ainda Mungaleua, de madrugada, e os jovens militares estão ali com todo o risco. Nós não podemos como este órgão transformar o evento em jornalistas, temos que actuar porque são cidadãos que estão a morrer, diariamente”. “Não podemos encontrar o nosso juiz, nosso advogado a cair porque bebeu muito” “A Ordem dos Advogados estranha que o Acórdão do Conselho Constitucional (CC) sobre as dívidas ocultas, na sequência da petição que lhe foi submetida por um grupo de cidadãos, esteja a ser ignorado pelos órgãos governamentais competentes. Questionamos se estamos ou não num Estado de Direito Democrático, com todas as consequências daí decorrentes”, indagou Menete em alusão ao Acórdão nº 5/CC/2019 de 4 de Junho de 2019 através do qual o CC declarou “a nulidade dos actos inerentes ao empréstimo contraído pela EMATUM, SA, e a respectiva garantia soberana conferida pelo Governo, em 2013, com todas as consequências legais”. Filipe Nyusi, que tutelava um dos ministérios envolvidos naquele que é o maior caso de corrupção da história de Moçambique e após tornar-se Presidente da República assumiu o pagamento das dívidas ilegais, respondeu: “Aqui no acto de respeito das leis é preciso que o Judiciário aja não como uma ilha de uma sociedade no mundo. Nós temos tratados e contratos. Temos que respeitar o que é nosso mas estamos inseridos num sistema. Se se diz que não se apoia armas nucleares fazemos parte desse grupo que diz isso”. O Mais Alto Magistrado da Nação recomendou aos advogados, juízes, procuradores e outros intervenientes: “Para desempenhar correctamente o seu papel, o próprio judiciário deve ser digno, respeitável e credível. Essa não é classe qualquer (...) Não podemos encontrar o nosso juiz, nosso advogado a cair porque bebeu muito. É a elite. Não há como. É um espelho. O judiciário deve enraizar como parte da sua cultura os valores de patriotismo, da independência, imparcialidade e isenção. Se não for patriota ninguém vai acreditar. Tudo o que for a fazer vão achar que está do outro lado. Primeiro é ser patriota. Patriota não é ser político”. O Chefe de Estado desafiou ainda ao Judiciário, “Sobre a independência dos Poderes não fica bem apresentado quando é a Justiça ou Advogacia que reclamam, porque é simples, se não estou independente, liberto-me”.

Vitória Diogo desafia sector da justiça a usar intensamente sistemas e as tecnologias de ...

A secretária do Estado para a província de Maputo considera que o desafio da modernização da justiça chama os intervenientes do sector à criatividade e à boa orientação dos parcos recursos disponíveis, com vista à melhoria das condições do funcio
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Vitória Diogo desafia sector da justiça a usar intensamente sistemas e as tecnologias de ...

A secretária do Estado para a província de Maputo considera que o desafio da modernização da justiça chama os intervenientes do sector à criatividade e à boa orientação dos parcos recursos disponíveis, com vista à melhoria das condições do funcionamento dos tribunais, do Ministério Público e de todos os órgãos que fazem parte integrante da administração da justiça. Vitória Diogo fez este pronunciamento no decurso da cerimónia de abertura do ano judicial (2020), na província de Maputo, ocorrida, terça-feira, no município da Matola, sob o lema “Por um Sistema de Justiça Moderno e Economicamente Acessível”, tendo sustentado que “o desafio da modernização da justiça toca também, directamente, à utilização das tecnologias de informação e comunicação”. “As tecnologias de informação e comunicação vieram para simplificar processos, para acelerá-los e para aproximar os serviços cada vez mais aos cidadãos”, disse, ajuntando que se trata de “um desafio que nós trazemos a este sector para que comece a usar de uma forma mais intensa os sistemas e as tecnologias de informação”. Numa outra abordagem argumentou que modernizar significa, igualmente, a evolução da postura, atitude e comportamento profissionais, que se caracteriza pelo distanciamento de comportamentos desviantes que concorrem para a morosidade processual e a deterioração dos direitos dos cidadãos, tais como a corrupção e a prática do venha amanhã, a que muitas vezes a população está sujeita. “Ao quadro do pessoal da administração da justiça, maioritariamente jovem, na província de Maputo, exige-se simplicidade, ponderação, bom senso, postura de humildade e de aprofundamento do conhecimento para exercer este grande poder que está nas mãos de cada magistrado, sempre tendo em conta que cada sentença, cada palavra proferida toca directa e imediatamente na vida de cada cidadão, na criatura humana, que é o bem mais precioso de cada nação”, destacou. Por sua vez, a juíza presidente do Tribunal Judicial da Província de Maputo, Memuna Boné Veríssimo, referiu que o lema escolhido para a abertura do ano judicial “convida-nos a lançar um olhar sobre a justiça em Moçambique, no geral, e em particular na província de Maputo, sobretudo no que respeita à qualidade da justiça, no que se refere aos meios de trabalho, que possam proporcionar ao cidadão serviços modernos, garantindo a celeridade processual”. Todos os actores, conforme indicou, são chamados a remover todas as barreiras que impedem a prestação de bons serviços de justiça aos cidadãos e a todas as práticas que concorrem para a morosidade processual. Em relação ao desempenho do ano anterior, a juíza presidente apontou que em 2019, o Tribunal Judicial da Província de Maputo funcionou com um efectivo de 41 magistrados, dos quais seis juízes desembargadores, 35 juízes de direito, sendo 15 provinciais e 20 distritais. “Foram julgados, em 2019, oito mil, oitenta e nove processos, contra dois mil novecentos e vinte seis processos em 2018”, concluiu.

Aguaceiros no Norte, chuva fraca no Centro e tempo quente no Sul nesta 4ª feira

O Instituto Nacional de Meteorologia prevê o seguinte estado do tempo para esta quarta-feira (05) em Moçambique: nas províncias de Niassa, Cabo Delgado e Nampula céu pouco nublado com períodos de muito nublado. Trovoadas e aguaceiros ou chuvas fracas
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Aguaceiros no Norte, chuva fraca no Centro e tempo quente no Sul nesta 4ª feira

O Instituto Nacional de Meteorologia prevê o seguinte estado do tempo para esta quarta-feira (05) em Moçambique: nas províncias de Niassa, Cabo Delgado e Nampula céu pouco nublado com períodos de muito nublado. Trovoadas e aguaceiros ou chuvas fracas localmente moderadas. Vento de nordeste a leste fraco a moderado. Para as províncias de Tete, Zambézia, Manica e Sofala céu pouco nublado localmente muito nublado. Trovoadas e aguaceiros ou chuvas fracas localmente moderadas. Vento de sueste a leste fraco a moderado. Nas províncias de Inhambane, Gaza e Maputo tempo quente e húmido com o céu pouco nublado. Chuvas fracas locais. Vento de nordeste a leste fraco a moderado soprando, por vezes, com rajadas. Eis as temperaturas previstas: Cidade Tempo Máx ºC Mín ºC Maputo 35 24 Xai-Xai 34 24 Inhambane 33 26 Vilankulo 32 24 Beira 30 25 Chimoio 28 21 Tete 35 25 Quelimane 32 26 Nampula 32 24 Pemba 32 25 Lichinga 27 17    

Adolescente enforca bebé na Província de Inhambane

Um adolescente enforcou um bebé, seu vizinho, no Distrito de Zavala, na Província de Inhambane tendo tentado esconder o crime enterrando o cadáver. De acordo com as autoridades policiais o homicida, de 11 anos de idade, brincava com o vizinho de 2 anos
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Adolescente enforca bebé na Província de Inhambane

Um adolescente enforcou um bebé, seu vizinho, no Distrito de Zavala, na Província de Inhambane tendo tentado esconder o crime enterrando o cadáver. De acordo com as autoridades policiais o homicida, de 11 anos de idade, brincava com o vizinho de 2 anos de idade e por motivos ainda desconhecidos pegou numa corda, colocou no pescoço do bebé e amarrou numa árvore. Após o crime o adolescente, agora detido pela Polícia da República de Moçambique, abriu uma cova e enterrou o vizinho.

Banco Mundial ignora conflitos armados em Moçambique e deixa “orientações” para PQG de Nyusi

Ignorando os conflitos armados no Centro e Norte do país o Banco Mundial assinalou que após enfrentar dos ciclones Idai e Kenneth, Moçambique “olha para o futuro com avanços significativos já alcançados em termos de estabilidade económica e reforço
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Banco Mundial ignora conflitos armados em Moçambique e deixa “orientações” para PQG de Nyusi

Ignorando os conflitos armados no Centro e Norte do país o Banco Mundial assinalou que após enfrentar dos ciclones Idai e Kenneth, Moçambique “olha para o futuro com avanços significativos já alcançados em termos de estabilidade económica e reforço das reservas externas”. Único Parceiro de Desenvolvimento que não suspendeu o apoio ao Orçamento de Estado, apesar das dívidas ilegais, a instituição financeira multilateral deixou “orientações” claras para o Plano Quinquenal do 2º mandato de Filipe Nyusi. No seu relatório anual sobre as perspectivas económicas para o nosso país, Actualidade Económica de Moçambique (MEU), apresentando na passada quinta-feira (30) em Maputo, o Banco Mundial indica que o Produto Interno Bruto (PIB) de 2019 deverá cair para 2,3 por cento e que “o desafio para Moçambique continua a ser o crescimento lento”, em 2020 a instituição projecta que o PIB deverá crescer apenas 4,3 por cento. “Depois de um ano em que dois ciclones graves contribuíram para um revés no crescimento, Moçambique espera ter feito progressos significativos na manutenção da estabilidade económica e no fortalecimento dos seus apoios externos, mas com uma grande agenda inacabada em termos de crescimento inclusivo, sustentabilidade fiscal e acesso equitativo aos serviços mais básicos”, assinalou a instituição que não fez nenhum menção aos conflitos armados no Centro e Norte mas alertou que o país “está a entrar para um período de déficits de conta corrente cada vez maior, à medida que se aproxima dos estágios iniciais do ciclo de investimento do Gás Natural Liquefeito”. Ao contrário dos restantes Parceiro ocidentais de Desenvolvimento, que suspenderam o apoio ao Orçamento de Estado de Filipe Nyusi após a descoberta das dívidas inconstitucionais e ilegais, o Banco Mundial investiu directamente no erário quase 700 milhões de dólares norte-americanos entre 2016 e o 3º trimestre de 2019. No MEU deste ano a instituição financeira Multilateral deixou “Orientações para o Programa de Investimento Público de Moçambique”, ou melhor para o Plano Quinquenal que o Governo de Filipe Nyusi está a elaborar, tendo como ponto de partida as conhecidas assimetrias entre a Cidade de Maputo e o resto do país: “Verificam-se divergências no desempenho sectorial, com melhorias generalizadas no que toca ao acesso das famílias a instalações de água, electricidade e saúde, e uma deterioração significativa no que se refere ao acesso a estradas e escolas nas áreas rurais”. O Banco Mundial recorda os “níveis de investimento relativamente inferiores nas zonas norte e centro, principalmente em Nampula, Zambézia e Cabo Delgado, que se encontram entre as áreas mais desfavorecidas”, e constatou o que é visível assim que se viaja para fora da capital do país: “Os investimentos em estradas estiveram mais virados para as zonas urbanas, agravando o declínio das taxas de conectividade das áreas rurais, enquanto a despesa de capital com infra-estruturas não rodoviárias foi mais equilibrado, provavelmente reflectindo o progresso no que se refere ao acesso a infraestruturas de água, electricidade e saúde”. “Orientações” para o Plano Quinquenal do 2º mandato de Filipe Nyusi Para o quinquénio que está a começar as recomendações chave do Banco Mundial são: “Definição de metas específicas para satisfazer as necessidades das áreas desfavorecidas no Plano Quinquenal do Governo e no Plano Económico e Social (...) Actualização das fórmulas de alocação orçamental, para que tenham em conta as lacunas nos níveis de acessos (...) Redução de alocações ineficientes dos recursos de investimento para fins de utilizações correntes ou administrativas, através de um sistema de gestão do investimento público (...) Fortalecimento da mobilização das receitas municipais para financiar o investimento urbano, de forma a libertar esses recursos para as áreas rurais (...) Criação de mecanismos de mitigação para manter a estabilidade fiscal (...) A adopção de um plano de acção nacional que visasse o aumento do acesso a infra-estruturas básicas sujeito a uma supervisão de alto nível impulsionaria e melhoraria a coordenação das iniciativas de investimento”. O @Verdade sabe que as “orientações” do Banco Mundial, a quem Moçambique deve quase 3 biliões de dólares norte-americanos, foram acatadas durante o 1º mandato de Filipe Nyusi e já estão plasmadas no Plano Quinquenal do Governo 2020-2024 sendo um dos indicadores visíveis a transferência do Desenvolvimento Rural do Ministério de Ambiente para o Ministério da Agricultura onde continuará a ser implementado o Sustenta, agora com dimensão nacional, projecto que impulsiona o desenvolvimento agrário através da construção de infra-estruturas rurais necessárias na cadeia de valor do sector.

Moçambique termina CAN de futsal sem glória nem honra

Com três derrotas em igual número de jogos terminou sem glória nem honra a participação de Moçambique no Campeonato Africano das Nações (CAN) em futsal. O sonho era voltar ao Mundial mas a nossa selecção caiu aos pés de Angola, Guiné-Conacry e do
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Moçambique termina CAN de futsal sem glória nem honra

Com três derrotas em igual número de jogos terminou sem glória nem honra a participação de Moçambique no Campeonato Africano das Nações (CAN) em futsal. O sonho era voltar ao Mundial mas a nossa selecção caiu aos pés de Angola, Guiné-Conacry e do Egipto. Na tarde do passado domingo (02) os pupilos de Naymo Abdul jogavam apenas pela honra, após deixarem esfumar-se o sonho de regressarem a um Mundial com as derrotas para a Angola e depois diante da debutande Guiné-Conacry. Diante da já apurada selecção do Egipto, vice-campeões em 2016, os moçambicanos mostraram algum do seus valor tendo conseguido sair para o intervalo com o resultado 2-2. Um golo solitário na 2ª parte reforçou a liderança dos “faraós”, que vão enfrentar a Líbia na sua caminhada para a final, e acabou a possibilidade da nossa selecção regressar do Marrocos com pelo menos uma vitória honrosa. Depois do brilharete que em 2016 permitiu Moçambique estrear-se num Mundial de futsal a nossa selecção terminou o CAN deste ano como a última classificada do Grupo B com 0 pontos, 17 golos sofridos e 9 concretizados. A outra equipa apurada no grupo de Moçambique foi Angola, que chegou aos 6 pontos após derrotar a Guiné Conacry por 5-1, e nas meias-finais vai enfrentar os detentores do título e anfitriões, Marrocos.

Comandante em Chefe das Forças de Defesa e Segurança faz “chamamento a todos os ...

Poucos dias após os “malfeitores” atacarem um povoação próxima da Cidade de Pemba o Comandante em Chefe das Forças de Defesa e Segurança, Filipe Nyusi, manteve o secretismo sobre a real situação na Província de Cabo Delgado e fez um “chamament
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Comandante em Chefe das Forças de Defesa e Segurança faz “chamamento a todos os ...

Poucos dias após os “malfeitores” atacarem um povoação próxima da Cidade de Pemba o Comandante em Chefe das Forças de Defesa e Segurança, Filipe Nyusi, manteve o secretismo sobre a real situação na Província de Cabo Delgado e fez um “chamamento a todos os moçambicanos” para o combate aos insurgentes que desde 2017 semeiam o terror no Norte de Moçambique. O Presidente da República e Comandante em Chefe das Forças de Defesa e Segurança continua a esconder dos moçambicanos a dramática situação militar que se vive na Província de Cabo Delgado onde os “malfeitores” levaram, no passado dia 29, o terror para próximo da Cidade de Pemba com um ataque à povoação de Bilibiza onde permaneceram durante várias horas sem nenhum resposta das autoridades governamentais. Ainda durante a semana passada os “malfeitores”, que já haviam exibido viaturas capturadas à Polícia da República de Moçambique, difundiram imagens mostrando um blindado que retiraram ao exército, soldados assassinados assim como civis. “Como é do domínio de todos, mais uma vez os moçambicanos são atentados com actos hediondos na Província de Cabo Delgado. Os malfeitores, financiados por forças internas e externas, estão a assassinar as populações e destroem habitações e outras infra-estruturas”, começou por afirmar nesta segunda-feira (03) o Presidente Filipe Nyusi. Numa declaração à Nação, por ocasião do Dia dos Heróis Moçambicanos, o Comandante em Chefe das Forças de Defesa e Segurança anunciou que “as populações decidiram-se juntar às Forças de Defesa e Segurança, os actuais heróis, uma experiência que a nossa Luta libertária provou ser a mais eficaz no combate contra estes malfeitores”. “As Forças de Defesa e Segurança procuram, sem poupar esforços, restaurar o sossego das nossas populações perante a saga macabra dos malfeitores, esses criminosos procuram destruir as nossas aspirações de felicidade e bem estar” disse ainda Filipe Nyusi em plena Praça dos Heróis, na Cidade de Maputo, onde fez um chamamento “a todos os moçambicanos para se distanciarem dos actos de perturbação da tranquilidade protagonizados por estes indivíduos armados no Norte e no Centro do país, como dissemos estamos pelo diálogo mas aqueles que matam aos moçambicanos continuaremos a persegui-los em todos os cantos do nosso país com vista a responsabiliza-los pelos crimes que cometem contra o Estado”.

Tribunal Administrativo volta avaliar negativamente governação de Nyusi

O Tribunal Administrativo (TA) voltou a avaliar negativamente as contas de mais um ano da governação de Filipe Nyusi: “são de apontar as deficiências nos sistemas de controlo interno, no que diz respeito aos procedimentos de gestão do orçamento e resp
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Tribunal Administrativo volta avaliar negativamente governação de Nyusi

O Tribunal Administrativo (TA) voltou a avaliar negativamente as contas de mais um ano da governação de Filipe Nyusi: “são de apontar as deficiências nos sistemas de controlo interno, no que diz respeito aos procedimentos de gestão do orçamento e respectivas alterações, da arrecadação da receita e da execução da despesa, bem como da organização e arquivo dos documentos comprovativos das transacções efectuadas”. No seu Parecer sobre a Conta Geral do Estado (CGE) em 2018 o TA começa por constatar “deficiências nos sistemas de controlo interno, no que diz respeito aos procedimentos de gestão do orçamento e respectivas alterações, da arrecadação da receita e da execução da despesa, bem como da organização e arquivo dos documentos comprovativos das transacções efectuadas”. O tribunal que fiscaliza as Contas do Estado arrola as seguintes ocorrências: “a) Os mapas do Orçamento e da Conta Geral do Estado não apresentam informação detalhada das dotações e da execução da despesa por prioridades e pilares do Plano Quinquenal do Governo (PQG), não permitindo a análise das alterações orçamentais efectuadas e da despesa realizada, por cada órgão ou instituição do Estado, por prioridades e pilares do PQG; b) Não há consistência entre os dados do Plano Económico e Social (PES) de 2018, o respectivo Balanço e a CGE de 2018, o que dificultou a verificação das alterações orçamentais por prioridades e pilares do PQG, em virtude da falta de alinhamento entre algumas acções previstas no PES e os projectos de investimento inscritos ou das verbas de funcionamento utilizadas, nos órgãos e instituições responsáveis por desenvolver tais acções; c) À semelhança de anos anteriores, nem todas as instituições auditadas devolveram, à Conta Única do Tesouro, os saldos de Adiantamento de Fundos (AFU´s) de 2017 e 2018, em violação do estatuído no n.º 1 do artigo 7 da Circular n.º 09/GAB-MEF/2017, de 18 de Outubro e artigo 9 da Circular n.º 08/GAB-MEF/2018, de 23 de Novembro, ambas do Ministro da Economia e Finanças, segundo os quais os saldos dos AFU’s não utilizados em 2017 e 2018 devem ser anulados e os seus recursos financeiros recolhidos à Conta Bancária de Receita de Terceiros (CBRT) da Unidade Intermédia (UI) do Subsistema do Tesouro Público (STP-D) correspondente, para posterior transferência à CUT; d) Foram celebrados contratos de pessoal, de fornecimento de bens, de prestação de serviços, de consultoria, de empreitada de obras públicas e de arrendamento, sem obediência às normas e procedimentos legalmente instituídos no Regulamento de Contratação de Empreitada de Obras Públicas, Fornecimento de Bens e Prestação de Serviços ao Estado”. Despesas não elegíveis, falta de comprovativos, pagamento de despesas de anos anteriores, contratos ilegais De acordo com o tribunal presidido por Machatine Munguambe houve falta de alinhamento entre algumas acções previstas no Plano Económico e Social de 2018 e os projectos de investimento inscritos ou verbas de funcionamento utilizadas pelo Governo de Filipe Nyusi, “nos órgãos e instituições responsáveis por desenvolver tais acções e, noutras, verificam-se divergências entre os valores constantes da matriz do Balanço do PES e a dotação actualizada do correspondente projecto, no e-SISTAFE, o que dificultou a verificação das alterações orçamentais por prioridades e pilares do PQG, pelo Tribunal”. “Continua a execução de despesas não elegíveis, em diversos projectos de investimento; Continua a registar-se a falta de comprovativos de recepção de bens adquiridos, nos correspondentes processos; Faltam relatórios/pareceres de fiscais independentes, nos processos de pagamento de obras de construção civil; Pagaram-se despesas de anos anteriores com as dotações do exercício económico de 2018, sem a sua inscrição nas verbas de Exercícios Findos/Despesas por Pagar; Foram celebrados contratos de pessoal, de fornecimento de bens, de prestação de serviços, de consultoria, de empreitada de obras públicas e de arrendamento, sem obediência às normas e procedimentos legalmente instituídos no Regulamento de Contratação de Empreitada de Obras Públicas, Fornecimento de Bens e Prestação de Serviços ao Estado”, assinala ainda o TA. No Parecer sobre a Conta Geral do Estado em 2018, tornado público semana finda, o TA verificou ainda que “No âmbito dos empréstimos por acordos de retrocessão, prevalecem entidades públicas, ao longo do quinquénio 2014-2018, que não efectuaram qualquer reembolso; À semelhança dos anos anteriores, não consta, na CGE de 2018, a informação relativa aos créditos mal parados do Banco Austral; Continua o incumprimento generalizado no pagamento de prestações pela alienação do património do Estado, conforme apontado na auditoria realizada à Direcção Nacional do Património do Estado; Na CGE de 2018, não consta qualquer informação sobre o saneamento financeiro efectuado pela DNPE”. Submetido pelo Tribunal Administrativo à Assembleia da República, para apreciação, esta será mais uma Conta Geral do Estado a ser chancelada pelos deputados do partido Frelimo, à semelhança do que têm feito nos anos anteriores. Será interessante ver se a Procuradoria-Geral da República, cujo estatuto mudou, fará uso pró-activo das constatações do TA tendo em vista que o novo Código Penal agravou as sanções para os Funcionários Públicos que violarem as normas do Plano Económico e Social assim como do Orçamento do Estado.