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Presidente de Moçambique promete “trabalho, trabalho, trabalho” mas joga golfe em horário ...

Um dia após prometer “dar o exemplo de trabalho, trabalho, trabalho” Filipe Nyusi foi jogar golfe em pleno horário normal de expediente. Mas este não é o único contrassenso do discurso de investidura para o seu 2º mandato como Presidente da Repúbli
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Presidente de Moçambique promete “trabalho, trabalho, trabalho” mas joga golfe em horário ...

Um dia após prometer “dar o exemplo de trabalho, trabalho, trabalho” Filipe Nyusi foi jogar golfe em pleno horário normal de expediente. Mas este não é o único contrassenso do discurso de investidura para o seu 2º mandato como Presidente da República de Moçambique. Discursando após a investidura para 2º mandato Filipe Nyusi declarou que: “Como Presidente de todos os moçambicanos exorto para que a nossa agenda de mantenha a de desenvolver Moçambique e o compromissos presente de cada um de nós seja: Kazi, kazi, kazi; Nteko, nteko, nteko; Mabassa, mabassa, mabassa; Nrito, ntiro, ntiro”. “Eu, cidadão Filipe Jacinto Nyusi, vosso Presidente, sou o primeiro a prometer e a dar o exemplo de trabalho, trabalho, trabalho!” prometeu ainda na Praça da independência nesta quarta-feira (15). No entanto nesta quinta-feira (16), num país sem Governo e sem planos concretos de desenvolvimento aprovados, o Presidente Nyusi foi jogar golfe em pleno horário normal de expediente. Pior arrastou consigo outros funcionários públicos, a juíza presidente do Conselho Constitucional, o edil da Cidade de Maputo, o PCA dos Caminhos-de-Ferro de Moçambique, que deveriam estar a trabalhar na agenda de desenvolvimento de Moçambique. Esta atitude o Chefe de Estado é também um contrassenso a aposta desportiva que prometeu durante o seu discurso de investidura. “Neste mandato continuaremos a incentivar o desporto apostando na sua promoção nas escolas, na formação e na identificação, acompanhamento e acarinhamento de talentos. Prevalece o nosso desejo de elevar o expoente de resultados internacionais para níveis jamais vistos, proeza que foi atingida no mandato que hoje terminou”. Praticado por cerca de uma centena de moçambicanos o golfe é uma modalidade que nunca deu nenhum resultado internacional ao nosso país e é pouco provável que seja ensinado nas escolas como Nyusi, referiu no seu discurso, afinal por tradição é praticada pelas elites. Contrassensos na agricultura no combate à corrupção Mas este não foi o único contrassenso do seu discurso da investidura. O Chefe de Estado proclamou “como emergência nacional o combate à pobreza, através de investimento na agricultura. Para alcançar este objectivo, o meu governo irá mobilizar recursos e alocar 10 por cento do seu orçamento para este sector, num compromisso sem precedente em Moçambique”. Acontece que o Governo de Filipe Nyusi clamou, em 2019, que a Agricultura recebeu 11 por cento do seu Orçamento de Estado. Ainda na Praça da Independência o Presidente moçambicano prometeu que no novo ciclo continuará “a combater a corrupção em todas as suas vertentes (...) Não haverá tréguas na nossa luta contra este mal. Não haverá pequenos e grandes corruptos, tocáveis e intocáveis. Neste exercício de combate à corrupção nos distanciaremos dos que pretendem substituir a acção institucional da justiça por uma operação de caça às bruxas”. No entanto o facto é que os responsáveis políticos pelo maior caso de corrupção de que há memória em Moçambique estão intocáveis e, a julgar pelas palavras de Filipe Nyusi continuarão sem serem responsabilizados por endividarem inconstitucionalmente os moçambicanos. Outro contrassenso no discurso de investidura foi a promessa que “o Governo irá promover a constituição de uma instituição financeira de desenvolvimento, com participação significativa do Estado, para financiar, em termos concessionais de prazo e de juro, empreendimentos e negócios do sector privado, incluindo linhas de crédito para as Pequenas e Médias Empresas e as necessárias garantias”. Na verdade já existe um banco de desenvolvimento e que tem como mandato justamente o tipo de financiamentos que Filipe Nyusi promete mas não concretiza.  

6ª feira de chuva nas províncias de Niassa, Cabo Delgado, Nampula, Zambézia, Tete, Manica, ...

O Instituto Nacional de Meteorologia (INAM) prevê a continuação de ocorrência de chuvas moderadas a fortes (30 a 50 milímetros em 24 horas) localmente fortes (mais de 50 milímetros em 24 horas), que podem ser acompanhadas de trovoadas e ventos com rajad
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6ª feira de chuva nas províncias de Niassa, Cabo Delgado, Nampula, Zambézia, Tete, Manica, ...

O Instituto Nacional de Meteorologia (INAM) prevê a continuação de ocorrência de chuvas moderadas a fortes (30 a 50 milímetros em 24 horas) localmente fortes (mais de 50 milímetros em 24 horas), que podem ser acompanhadas de trovoadas e ventos com rajadas nas províncias de Niassa (principalmente nos distritos de Mavago, Mecula, Macossa, Marrupa, Nipepe, Mahua e Majune); Cabo Delgado (principalmente nos distritos de Nangade, Montepuez, Namuno, Balama, Meluco e Ancuabe); Nampula (principalmente nos distritos de Malema, Larde e Moma); Zambézia (Em quase todos os distritos); Tete (principalmente nos distritos de Doa e Mutarara); Manica (principalmente nos distritos de Tambara, Bárue, Guro, Gondola e Macossa); Sofala (principalmente nos distritos de Chemba, Caia, Marromeu, Cheringoma, Dondo, Muanza, Gorongosa e cidade da Beira); Inhambane (principalmente no distrito de Funhalouro); e Gaza (principalmente nos distritos de Mapai, Chigubo, Mabalane e Chicualacuala). Para a Província de Maputo o INAM prevê a continuação de tempo quente e húmido com o céu pouco nublado. Vento de sueste a leste fraco a moderado. Eis as temperaturas previstas: Cidade Tempo Máx ºC Mín ºC Maputo 32 24 Xai-Xai 32 26 Inhambane 34 26 Vilankulo 33 24 Beira 29 24 Chimoio 25 20 Tete 34 25 Quelimane 31 24 Nampula 30 23 Pemba 31 24 Lichinga 26 16  

Presidente Nyusi vangloria-se de pagar dívidas inconstitucionais

O Presidente Filipe Nyusi vangloriou-se, após jurar “respeitar e fazer respeitar a Constituição”, do pagamento das dívidas inconstitucionais e ilegais da EMATUM, “melhorou a classificação da economia de Moçambique”, afirmou nesta quarta-feira (
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Presidente Nyusi vangloria-se de pagar dívidas inconstitucionais

O Presidente Filipe Nyusi vangloriou-se, após jurar “respeitar e fazer respeitar a Constituição”, do pagamento das dívidas inconstitucionais e ilegais da EMATUM, “melhorou a classificação da economia de Moçambique”, afirmou nesta quarta-feira (15). Após ser investido para o seu 2º mandato como Presidente da República e depois de jurar “por minha honra respeitar e fazer respeitar a Constituição”, Nyusi classificou de avanço notável na economia a reestruturação da dívida inconstitucional e ilegal da Empresa Moçambicana de Atum (EMATUM). “Esses avanços foram reconhecidos a nível internacional por agências de notação financeira como a Moddy e a Fitch. Há apenas dois meses, a Standard & Poor´s, melhorou a classificação da economia de Moçambique, retirando-a da categoria de incumprimento financeiro”, afirmou o Chefe de Estado. Filipe Nyusi referia-se ao acordo que o Governo chegou em Outubro passado com os credores da EMATUM embora o Conselho Constitucional tenha especificamente declarado inconstitucional o empréstimo de 850 milhões de dólares norte-americanos, contraído em 2013 com Garantias Soberanas que violaram a Constituição da República e Lei orçamental, e que vai custar pelo menos 1,8 bilião de dólares a serem pagos até 2033. Aliás este ano Filipe Nyusi pagou aos credores da EMATUM 40 milhões de dólares por terem aceite a reestruturação que novamente não foi aprovada pela Assembleia da República.

Nyusi elimina taxa para novas ligações eléctricas, mas Moçambique não tem energia para procura

Durante o discurso vazio e pouco inspirador de investidura para o seu 2º mandato como Presidente da República, Filipe Nyusi anunciou a eliminação da “taxa cobrada para os requerentes de novas ligações” eléctricas. Mas o @Verdade apurou que Moçambi
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Nyusi elimina taxa para novas ligações eléctricas, mas Moçambique não tem energia para procura

Durante o discurso vazio e pouco inspirador de investidura para o seu 2º mandato como Presidente da República, Filipe Nyusi anunciou a eliminação da “taxa cobrada para os requerentes de novas ligações” eléctricas. Mas o @Verdade apurou que Moçambique não tem energia suficiente para responder à procura nacional. “Para eliminar barreiras do poder das famílias ao acesso à energia eléctrica, o meu governo irá eliminar a taxa cobrada para os requerentes de novas ligações. Esta medida acontecerá ainda este ano”, anunciou Nyusi nesta quarta-feira (15) na Praça da Independência. Trata-se de uma taxa que varia entre 3.501 meticais, para contratos de Baixa Tensão monofásicos, ou 5.588 meticais, para trifásico, e que aumenta em função da potencia que o cliente contrata. Esta decisão populista, a única possível nesta altura, enquadra-se no Programa Energia Para Todos, lançado em 2019, que tem como principal objectivo levar electricidade para todos moçambicanos até 2030. Actualmente cerca de 2 milhões de famílias são clientes da Electricidade de Moçambique (EDM) e a meta é crescer para 5,5 milhões de clientes fazendo 600 mil novas ligações anuais, comparativamente as 100 mil realizadas. Mas o problema é que: “Actualmente, Moçambique não tem capacidade suficiente de geração para responder à procura nacional e regional”, apurou o @Verdade na Estratégia da EDM 2018 -2028. O documento indica que “O défice entre a procura e o fornecimento aumentará até 2022, devido ao número de ligações por ano (clientes residenciais) para cumprir as metas intermédias contidas na Estratégia Nacional de Electrificação. Cahora Bassa é a principal fonte de geração de electricidade em Moçambique, com uma capacidade instalada de 2.075MW, dos quais 1.500MW estão comprometidos para com a ESKOM, na África do Sul, através de um acordo de longo prazo que termina em 2029”.

Presidente Nyusi anuncia muitas “novas caras”, mais mulheres e jovens no seu Governo

Filipe Nyusi declarou nesta quarta-feira (15) que “a Presidência da República não é um cargo partidário” e anunciou que o seu próximo Executivo terá 60 por cento de “novas caras”, além disso “o indicador de equilíbrio do género dentro do g
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Presidente Nyusi anuncia muitas “novas caras”, mais mulheres e jovens no seu Governo

Filipe Nyusi declarou nesta quarta-feira (15) que “a Presidência da República não é um cargo partidário” e anunciou que o seu próximo Executivo terá 60 por cento de “novas caras”, além disso “o indicador de equilíbrio do género dentro do governo continuará a melhorar e neste ciclo a média etária dos governantes tenderá a rejuvenescer”. Dirigindo-se aos convidados do primeiro almoço do novo ciclo de governação no Palácio da Ponta Vermelha, em Maputo, o recém investido Chefe de Estado começou por declarar: “É verdade que sou presidente da Frelimo, mas também é mais verdade que a Presidência da República não é um cargo partidário, reafirmo que sou o Chefe de Estado e o Presidente de todos os moçambicanos”. Embora tenha pedido uma vitória “5-0” e a tenha conseguido nas Eleições Gerais de Outubro, Filipe Nyusi disse pretender “que todos os meus compatriotas compreendam que a democracia não se esgota na escolha de um partido vencedor, para que a democracia continue e vencer é preciso que esse vencedor se comporte como se não houvesse maiorias nem minorias, a democracia não tem donos, a democracia não é um título de propriedade, é uma conquista de todos, uma vitória que precisa de ser colectivamente validada todos os dias. Não poderei ser um bom Presidente, nem poderemos ter uma melhor governação sem uma boa e forte oposição”. O Presidente da República anunciou para “dentro de dias” o Governo que decidiu constituir deixando claro: “Sou imune a todas as pressões embora em democracia elas sempre existam, a única pressão que pesou em mim foi o interesse nacional de Moçambique. Não haverá direitos adquiridos por ninguém, mais do que cargos todos terão uma missão. A todos será exigida ética, competência, lealdade, bom senso e humildade, exigirei trabalho em equipa satisfazendo as exigências do povo”. “Usarei todas minhas competências para construir um governo prático, focalizado nos resultados, um governo terra à terra. Mais de 60 por cento do Governo serão novas caras, não porque a minha equipa anterior não pudesse fazer mais, mas porque o balneário moçambicano é de altíssima qualidade. Essa condição privilegiada permite dar oportunidade a novos compatriotas com diferentes experiências, o indicador de equilíbrio do género dentro do governo continuará a melhorar e neste ciclo a média etária dos governantes tenderá a rejuvenescer”, prometeu Nyusi. O estadista moçambicano explicou ainda que irá “profissionalizar ou especializar sectores determinados para tornar a governação ágil, flexível, sustentável, prática e capaz de resolver problemas concretos desses específicos sectores. No processo do nosso funcionamento procuraremos evitar a criação de estruturas pesadas, o mundo de hoje é o de desafios sempre renovados, essa condição exige de nós um elenco renovado e capaz de se renovar constantemente”.

Filipe Nyusi renova boas intenções no inicio do 2º mandato “a verdade não tem cor política”

Filipe Jacinto Nyusi iniciou nesta quarta-feira (15) o seu segundo mandato como Presidente da República renovando as boas intenções que impressionaram os moçambicanos há 5 anos: “a verdade não tem cor política”, “continuaremos, nem que isso nos c
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Filipe Nyusi renova boas intenções no inicio do 2º mandato “a verdade não tem cor política”

Filipe Jacinto Nyusi iniciou nesta quarta-feira (15) o seu segundo mandato como Presidente da República renovando as boas intenções que impressionaram os moçambicanos há 5 anos: “a verdade não tem cor política”, “continuaremos, nem que isso nos custe a vida, a defender e promover a paz”, “que o perdão, a tolerância, a reconciliação e o sentido de Pátria, prevaleçam nos nossos corações”. Supremo na tribuna, que em 2015 teve de partilhar com Armando Guebuza, o agora líder absoluto do partido Frelimo cumpriu na Praça da Independência o ritual de investidura para o seu 2º e último mandato como Presidente de Moçambique. Nyusi começou por renovar que: “A paz foi e será a nossa prioridade absoluta. No mandato que agora começa continuaremos a apostar na preservação da paz como condição indispensável do desenvolvimento. Continuaremos, nem que isso nos custe a vida, a defender e promover a paz”. Filipe Nyusi renovou outras boas intenções do 1º mandato que na prática não foram concretizadas sobre a democracia e inclusão: “não tenhamos medo de quem pensa diferente. O pensar diferente é uma riqueza”. O Chefe de Estado recém investido por Lúcia Ribeiro, a veneranda juíza que indicou para presidir o Conselho Constitucional, insistiu numa nova boa intenção que a maioria qualificada do partido Frelimo na Assembleia da República “não pode reduzir a importância do debate de ideias e da escuta das ideias e sugestões vindas de outras forças políticas (...) Como já dissemos antes, a verdade não tem cor política. A verdade resulta, sim, da busca conjunta e do confronto salutar de ideias”. Dirigindo-se aos seus três mil convidados, pois o povo a quem chama “o meu patrão” foi relegado para as costas das tendas dos VIPs, o Presidente Nyusi renovou outras boas ideias que não se concretizaram no quinquénio terminado: “continuaremos a colocar na agenda central as áreas de infra-estruturas económicas de Energia, Turismo e Pesca. Daremos ainda atenção especial à Agricultura e à industrialização de Moçambique (...) Todas estas actividades contribuirão de forma significativa para a melhoria de algo essencial e que se chama emprego para jovens”. “Declaramos como emergência nacional o combate à pobreza através de investimento na agricultura” “No lançamento deste novo ciclo declaramos como emergência nacional o combate à pobreza através de investimento na agricultura. Para alcançar este objectivo o meu governo irá mobilizar recursos e alocar 10 por cento do seu orçamento para este sector, num compromisso sem precedentes em Moçambique”, esta também outra boa intenção que não passou disso entre 2015 e 2019. “Eu acredito nos moçambicanos, tenho fé na nossa capacidade de vencer às adversidades. Sempre disse e continuo a dizer que Moçambique tem tudo para dar certo" acrescentou Nyusi que concluiu o seu discurso em menos de 1 hora com mais uma boa intenção que ficou por materializar no 1º mandato: “Que o perdão, a tolerância, a reconciliação e o sentido de Pátria, prevaleçam nos nossos corações”. A julgar pelas inaudíveis palmas e urras dos poucos milhares de cidadãos que estiveram na Praça da Independência fica a convicção que povo já não acredita nas boas intenções de Filipe Nyusi, e espera para ver se desta vez o Presidente conseguirá torna-las em realidade antes de 2025.

Continuação de tempo quente no Sul e de chuvas no Centro e Norte nesta 5ª feira

O Instituto Nacional de Meteorologia prevê o seguinte estado do tempo para esta quinta-feira (16) em Moçambique: nas províncias de Niassa, Cabo Delgado e Nampula céu geralmente muito nublado. Trovoadas e aguaceiros ou chuvas fracas a moderadas localmen
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Continuação de tempo quente no Sul e de chuvas no Centro e Norte nesta 5ª feira

O Instituto Nacional de Meteorologia prevê o seguinte estado do tempo para esta quinta-feira (16) em Moçambique: nas províncias de Niassa, Cabo Delgado e Nampula céu geralmente muito nublado. Trovoadas e aguaceiros ou chuvas fracas a moderadas localmente fortes. Vento de nordeste a leste fraco a moderado soprando, por vezes, com rajadas. Para as províncias de Tete, Zambézia, Manica e Sofala céu geralmente muito nublado. Trovoadas e aguaceiros ou chuvas fracas a moderadas localmente fortes. Vento de sudoeste a sueste fraco a moderado soprando, por vezes, com rajadas. Nas províncias de Inhambane, Gaza e Maputo ptempo quente e húmido com o céu pouco nublado temporariamente muito nublado no extremo norte das províncias de Gaza e Inhambane onde há possibilidade de ocorrência de trovoadas e aguaceiros. Vento de sueste a leste fraco a moderado soprando, por vezes, com rajadas. Eis as temperaturas previstas: Cidade Tempo Máx ºC Mín ºC Maputo 32 24 Xai-Xai 31 25 Inhambane 33 26 Vilankulo 32 24 Beira 29 24 Chimoio 27 20 Tete 31 22 Quelimane 31 24 Nampula 30 23 Pemba 29 25 Lichinga 22 17  

SELO: O Pecado da democracia representativa - Autor: Rabim Saize Chiria

É do domínio público que numa democracia representativa o deputado representa e defende os interesses do cidadão. Através do voto o cidadão escolhe o seu representante para defender os seus interesses no parlamento, aliás, este é o modelo da democra
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SELO: O Pecado da democracia representativa - Autor: Rabim Saize Chiria

É do domínio público que numa democracia representativa o deputado representa e defende os interesses do cidadão. Através do voto o cidadão escolhe o seu representante para defender os seus interesses no parlamento, aliás, este é o modelo da democracia moçambicana e de alguns países além fronteira. Mas esse tipo de democracia peca, visto que o deputado não cumpre o seu dever. A maioria dos deputados ou quase todos não a próxima aos cidadãos após as eleições para ouvirem as preocupações do eleitorado. Este é o pecado capital da democracia representativa! Após as eleições, o deputado deve voltar ao seu círculo eleitoral, pois isto é necessário para ouvir as preocupações do cidadão e para consolidar a legitimidade do próprio mandatário do povo, não sei se merece esse atributo (mandatário do povo). O parlamento não é apenas o plenário, as jornadas extra-parlamentares são obrigatórias para um deputado, ou seja, manter o contacto directo com o eleitor, o processo diafónico com o cidadão é imperioso para um deputado, isto evita aplaudir e aprovar uma lei absurda que não satisfaz as necessidades do cidadão. Neste âmbito, o parlamento em si deve ser responsável, actuante e bem articulado que aprecia as leis de forma qualitativa, sobretudo em benefício do povo. Muitas das vezes o que mancha o bom desempenho dos deputados é o comportamento partidarista, onde perdem tempo com elogios, aplausos e beijos ao partido. As bancadas parlamentares não podem perder tempo com detalhes sem fundamentos e vontades partidárias, mas sim, devem a postar na identidade e bem estar do povo. Quanto ao governo! Que faça o bom uso das coisas públicas, resolva sem vieses os assuntos da paz, que seja actuante e comprometido com o povo. O compromisso não pode manifestar apenas no momento das campanhas eleitorais. Muitas figuras que estão no parelho do estado, só voltam a terra de origem no período de campanha, após as eleições somem e se escondem dentro das suas mansões. De salientar que isto é mau, o povo precisa do vosso consolo o tempo inteiro.

12 mortos e mais de 30 feridos em acidentes de viação na Província de Gaza

Pelo menos 12 pessoas faleceram durante a semana passada na Províncias de Gaza em diferentes acidentes de viação que causaram mais de 30 feridos. De acordo com a Polícia da República de Moçambique os sinistros, dos tipos atropelamento de peões, choq
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12 mortos e mais de 30 feridos em acidentes de viação na Província de Gaza

Pelo menos 12 pessoas faleceram durante a semana passada na Províncias de Gaza em diferentes acidentes de viação que causaram mais de 30 feridos. De acordo com a Polícia da República de Moçambique os sinistros, dos tipos atropelamento de peões, choque entre viaturas e despiste e capotamento, aconteceram nos distritos de Chongoene, Bilene, Limpopo e Xai-Xai.

Aguardando novo Governo de Nyusi Metical volta a desvalorizar-se

Na véspera da investidura de Filipe Nyusi para um 2º mandato como Presidente da República a moeda moçambicana voltou a desvaloriza-se e foi vendido perto dos 63 meticais por dólar nesta terça-feira (14). Tendo em conta a política de câmbio flexíve
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Aguardando novo Governo de Nyusi Metical volta a desvalorizar-se

Na véspera da investidura de Filipe Nyusi para um 2º mandato como Presidente da República a moeda moçambicana voltou a desvaloriza-se e foi vendido perto dos 63 meticais por dólar nesta terça-feira (14). Tendo em conta a política de câmbio flexível, onde a taxa de câmbio reflicta a procura e oferta de divisas no mercado doméstico, os primeiros dias de Janeiro indiciam pouca disponibilidade de dólares norte-americanos que depois de ter sido transaccionado a 64 por unidade durante o mês de Dezembro fecharam o ano nos 62,07. Contudo desde o início do Ano Novo metical voltou a perder força relativamente ao dólar desvalorizando-se sucessivamente até aos 62,85, no câmbio do Banco de Moçambique. Na expectativa das políticas que serão anunciadas pelo Governo que Filipe Nyusi irá formar nos próximos dias o banco central parece estar a guardar as divisas que acumulou até o fim do ano passado, que chegavam para sete meses de importações excluindo os megaprojectos, tendo principalmente em vista a redução de dólares que serão gerados pela redução acentuada das exportações de carvão mineral que se devem acentuar nos próximos meses com a paralisação das actividades da Vale em Moatize.

Ensino secundário vai continuar com mais de cem alunos por turma em Moçambique

Embora o Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano pretenda contratar para o Ano Lectivo de 2020 pelo menos 1.299 novos professores as salas do ensino secundário continuarão lotadas havendo turmas com mais de cem estudantes nas províncias da Zamb
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Ensino secundário vai continuar com mais de cem alunos por turma em Moçambique

Embora o Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano pretenda contratar para o Ano Lectivo de 2020 pelo menos 1.299 novos professores as salas do ensino secundário continuarão lotadas havendo turmas com mais de cem estudantes nas províncias da Zambézia e Nampula. “A nossa expectiva é que as turmas sejam de 50 alunos, mas isto é impossível em determinadas regiões” explicou ao @Verdade o director do Instituto Nacional de Desenvolvimento da Educação. O Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano (MINEDH) anunciou na semana passada que mesmo sem o Orçamento de Estado estar aprovado espera contratar este ano 1.299 novos professores para o ensino secundário, quase dez vezes mais do que em 2019. Paralelamente 40 novas escolas secundárias entraram em funcionamento elevando para 667 as infra-estruturas que em todo o país vão acolher 1.326.713 alunos. Questionado pelo @Verdade o director do Instituto Nacional de Desenvolvimento da Educação, Ismael Nheze, esclareceu no passado dia 8, em conferencia de imprensa, a expectiva “é que as turmas sejam de 50 alunos, mas isto é impossível em determinadas regiões, chamo atenção para as províncias de Nampula e de Quelimane, porque têm um desafio de superpopulação”. O @Verdade apurou que nestas províncias as turmas do ensino secundário albergam entre 120 a 170 alunos e só não são mais porque o MINEDH limita as matrículas. Todos os anos pelo menos meio milhão de estudantes que concluem o ensino primário não prosseguem os estudos por falta de vagas. Ismael Nheze afirmou que “o ensino à distância é a nossa tábua de salvação, porque os números crescimentos da rede escolar são enormes, nós em 2023 vamos ter mais de um milhão de alunos a entrarem para a 7ª classe e não vamos capacidade de infra-estruturas nem humana de colocar tantos alunos. A única saída que nós temos é trazer a realidade do ensino à distância para que não haja crianças que fiquem sem estudar”. No entanto as Estatísticas da Educação mostram fraca afluência ao “Programa de Ensino Secundário à Distância” que em 2019 teve matriculados apenas 30.603 alunos em todo o país, uma redução comparativamente aos 31.968 estudantes de 2017. O director do Instituto Nacional de Desenvolvimento da Educação esclareceu também que a revisão curricular do ensino secundário só deverá iniciar em 2023 “e vai ser ainda discutido se vamos introduzir nos dois ciclos em simultâneo, para ser mais rápido”.

Filipe Nyusi deveria começar o 2º mandato cumprindo o que prometeu em 2015

Filipe Jacinto Nyusi toma posse nesta quarta-feira (15) para mais cinco anos como o Presidente da República. Mas antes das boas intenções que deverá renovar e com novas promessas que agora é que Moçambique tem tudo para dar certo o agora todo poderoso p
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Filipe Nyusi deveria começar o 2º mandato cumprindo o que prometeu em 2015

Filipe Jacinto Nyusi toma posse nesta quarta-feira (15) para mais cinco anos como o Presidente da República. Mas antes das boas intenções que deverá renovar e com novas promessas que agora é que Moçambique tem tudo para dar certo o agora todo poderoso presidente do partido Frelimo, Chefe de Estado, Mais Alto Magistrado, Comandante em Chefe... deveria começar por cumprir o que prometeu em 2015 quando herdou um país em crescimento económico: reduzir para 57 o número de crianças por turma, aumentar para 60 o número de distritos com hospitais, fazer as fontes de água segura chegarem a 75 por cento dos cidadãos, incrementar até 50 por cento o saneamento adequado, construir 35 mil habitações, vias de acesso transitáveis em todas as épocas do ano... ou assegurar que “a alimentação condigna não deve constituir um privilégio”. “Assumo a chefia do Estado e do Governo herdando um País em franco crescimento sócio-económico resultante dos esforços dos Governos e Administrações anteriores”, começou por assinalar Nyusi há exactamente cinco anos. Um ano depois Moçambique mergulhou na pior crise desde que abandonou o socialismo. Com a descoberta das dívidas inconstitucionais e ilegais a dívida púbica externa tornou-se insustentável, a dívida pública interna começou a aumentar, as taxas de juro dispararam, o metical depreciou-se mais de 100 por cento e o país entrou em recessão não havendo até hoje políticas concretas para que a “Pérola do Índico” volte a crescer de forma sustentável, apenas a expectativa que o gás natural turbine o Produto Interno Bruto. Filipe Nyusi prometeu: “Continuaremos a expandir a rede escolar, para reduzir a distância casa-escola e assegurar o apetrechamento em carteiras, bibliotecas e laboratórios e melhoria das condições de vida e de trabalho do professor”. Os salários dos professores continuam magros e nem sequer indexados à quantidade de alunos que não pára de aumentar. A promessa passava por reduzir os 62 alunos por turma para 57, este ano o Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano já assumiu que o rácio será de 65 estudantes no ensino primário se forem contratados todos os professores que pediu. “Prosseguiremos com a construção de mais unidades sanitárias dotadas de meios técnicos adequados de diagnóstico e tratamento” declarou Nyusi no mesmo local onde vai tomar posse para o 2º mandato colocando a meta em aumentar de 44 para 60 os distritos com hospitais. Entre 2015 e 2018 apenas duas unidade sanitárias foram edificadas e a falta de medicamentos é um drama diário particularmente fora dos grandes centros urbanos onde reside grande parte dos moçambicanos. Aumentar para 75 por cento os cidadãos com fonte de água segura foi outra das metas estabelecidas pelo 4º Presidente de Moçambique, no entanto decorridos cinco anos a cobertura deteriorou-se de 52 por cento para apenas 48,7 por cento. Apenas 4,7 por cento dos 28 milhões de moçambicanos tem água canalizada dentro de casa! A promessa de incrementar até 50 por cento o saneamento adequado ficou por apenas 25 por cento da população com um retrete ligada à fossa séptica ou uma latrina melhorada. Nyusi poderia ter um acesso de humildade e reconhecer que o povo moçambicano não foi o seu patrão! “Implementaremos estratégias para que cada família tanto nas zonas urbanas e como rurais consiga melhorar as suas condições de habitação”, prometeu Filipe Nyusi tendo em 2015 colocado a fasquia em 35 mil habitações. O seu Governo não conseguiu construir uma única casa para povo. No início da campanha eleitoral para a sua reeleição recorreu ao apoio chinês para concluir alguns milhares de apartamentos em Maputo que o Fundo de Fomento à Habitação foi incapaz de edificar. Nyusi compromenteu-se: “Não descansarei enquanto não tiver um país sulcado de vias de acesso transitáveis que assegurem, em todas as épocas do ano, a circulação de pessoas e bens em todo o território nacional”. Este foi dos quinquénios em que se construíram menos quilómetros de estradas nas últimas décadas, aliás a época chuvosa 2019-2020 ainda nem sequer está no seu pico e já dezenas de distritos estão isolados por via rodoviária. As pontes que todos os anos ficam danificadas não tem sido repostas e nem mesmos as pontes metálicas móveis que o Governo comprou conseguem ser usadas para garantir a movimentação de pessoas e bens particularmente no Centro e Norte de Moçambique. “Apostaremos na industrialização da nossa agricultura. Moçambique, tem todas as condições para ser uma potência agrícola na região. Intensificaremos a produção de alimentos e o seu acesso pelo cidadão de modo a garantir a segurança alimentar e nutricional. A alimentação condigna não deve constituir um privilégio. Ela é um direito humano básico que assiste a todos os moçambicanos”, proclamou Filipe Nyusi a 15 de Janeiro de 2015. A verdade é que os números do comércio mostram que o nosso país continua a importar comida, mesmo a básica como milho ou arroz, e que produtos produzidos localmente, como o açúcar, custam mais caro aos moçambicanos do que se fossem importados. A alimentação condigna tornou-se um luxo para a maioria dos moçambicanos que com a crise viram o seu poder de compra reduzir em cerca de 40 por cento, enquanto isso a desnutrição crónica reduziu apenas 1 por cento, no entanto o número de desnutridos aumentou em função do crescimento demográfico, e pela primeira vez em anos, Moçambique voltou a registar casos de pelagra, uma doença ligada à falta de alimentar adequada. São mais muitas centenas as promessas feitas no Programa Quinquenal 2015 – 2019 que não foram cumpridas e que resultaram em cada vez maiores sacrifícios, dramas e até mesmo luto para os moçambicanos e colocaram o país que estava em ascensão aos olhos do mundo num dos piores para viver, como aliás ilustra o Índice de Desenvolvimento Humano. Quiçá Filipe Nyusi tenha um acesso de humildade e reconheça que durante os cinco primeiros anos da sua governação o povo moçambicano não foi o seu patrão!

Tempo quente e húmido com céu pouco nublado para investidura de Nyusi

O Instituto Nacional de Meteorologia prevê o seguinte estado do tempo para esta quarta-feira (15), dia da investidura de Filipe Nyusi para um 2º mandato como Presidente de Moçambique: nas províncias de Niassa, Cabo Delgado e Nampula céu muito nublado
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Tempo quente e húmido com céu pouco nublado para investidura de Nyusi

O Instituto Nacional de Meteorologia prevê o seguinte estado do tempo para esta quarta-feira (15), dia da investidura de Filipe Nyusi para um 2º mandato como Presidente de Moçambique: nas províncias de Niassa, Cabo Delgado e Nampula céu muito nublado. Trovoadas e aguaceiros ou chuvas fracas a moderadas localmente fortes. Vento de nordeste a leste fraco a moderado soprando, por vezes, com rajadas. Para as províncias de Tete, Zambézia, Manica e Sofala céu muito nublado. Trovoadas e aguaceiros ou chuvas fracas a moderadas localmente fortes. Vento de sudoeste a sueste fraco a moderado soprando, por vezes, com rajadas. Nas províncias de Inhambane, Gaza e Maputo tempo quente e húmido com o céu pouco nublado temporariamente muito nublado, de manhã. Possibilidade de ocorrência de trovoadas e aguaceiros ou chuvas fracas no extremo norte das províncias de Gaza e Inhambane. Vento de sueste a leste fraco a moderado soprando, por vezes, com rajadas. Eis as temperaturas previstas: Cidade Tempo Máx ºC Mín ºC Maputo 32 23 Xai-Xai 32 25 Inhambane 31 26 Vilankulo 32 24 Beira 31 24 Chimoio 26 20 Tete 32 23 Quelimane 30 24 Nampula 29 23 Pemba 29 23 Lichinga 25 17    

Sem ideias próprias Esperança Bias promete “consolidar o papel da Assembleia da República”

Na 1ª sessão ordinária da IX Legislatura do Parlamento 179 deputados do partido Frelimo elegeram Esperança Bias como a nova presidente do órgão legislativo moçambicano. A antiga ministra dos Recursos Minerais não apresentou nenhuma nova ideia para o s
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Sem ideias próprias Esperança Bias promete “consolidar o papel da Assembleia da República”

Na 1ª sessão ordinária da IX Legislatura do Parlamento 179 deputados do partido Frelimo elegeram Esperança Bias como a nova presidente do órgão legislativo moçambicano. A antiga ministra dos Recursos Minerais não apresentou nenhuma nova ideia para o seu mandato, reverenciou o presidente do seu partido e prometeu “consolidar o papel da Assembleia da República”. Candidata única proposta pela bancada parlamentar maioritária a economista que trabalhou no sector de recursos minerais durante 31 anos foi na manhã desta segunda-feira (13) eleita presidente da Assembleia da República (AR). Esperança Laurinda Francisco Nhiuane Bias, nascida na Ilha de Moçambique em 1958, começou por prestar vassalagem ao cada vez mais poderoso presidente do partido Frelimo e Presidente da República: “É com estima e consideração que saúdo Sua Excelência Filipe Jacinto Nyusi”. “Agradeço a confiança depositada em mim pelos digníssimos deputados, meus pares, manifestada através do voto. Espero poder contar com o apoio e colaboração de Vossas Excelências no exercício do cargo pelo acabo de ser investida. Espero igualmente poder contar com o apoio do Executivo, do Judiciário, das organizações da Sociedade Civil, das confissões religiosas, da comunicaçãoo social e dos Parceiros de Desenvolvimento”, declarou a nova presidente do Parlamento. Esperança Bias não deu nenhum sinal de alguma inovação que possa trazer à chamada “Casa do Povo” tendo apenas prometido: “Durante o exercício das minhas funções irei trabalhar para consolidar o papel da Assembleia da República na sua função legislativa e de igual modo desenvolver acções para aprofundar a cooperação a nível regional, continental e internacional”. O Chefe de Estado, Mais Alto Magistrado da Nação, Comandante em Chefe das Forças de Defesa e Segurança reeleito para um segundo mandato manifestou aos deputados da primeira Assembleia da República que verdadeira controla que quer ver desconstruída a ditadura do voto que tem sido exercida pelo seu partido desde que o multipartidarismo existe em Moçambique. “Esta é uma percepção que deve ser desconstruída, através de um trabalho consistente visando a criação de consensos, sempre que possível, particularmente em materiais estruturantes da vida nacional. Tenham sempre presente que acima das bancadas parlamentares está Moçambique, está o povo moçambicano que representais, está o interesse nacional dos moçambicanos e este deve prevalecer” afirmou Filipe Nyusi. Paradoxalmente a nova presidente do Parlamento foi eleita pela ditadura de 179 votos da bancada do partido Frelimo, 59 deputados votaram em branco e 8 votaram contra. Importa assinalar que dos 250 deputados que deveriam ter sido investidos três eleitos pelo partido Frelimo estiveram ausentes. Alberto Niquice foi um deles cuja posse foi contestada por trinta organizações da Sociedade Civil que pediram que o mandatário responda primeiro em juízo pela acusação de violar sexualmente uma menor na Província de Gaza.

Pontes metálicas “ainda estão a ser deslocadas para Cabo Delgado”

Mais de 2 semanas após a queda de uma secção da ponte sobre o rio Montepuez nove distritos do Norte de Moçambique continuam isolados por via rodoviária. O ministro das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos explicou ao @Verdade que as pontes m
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Pontes metálicas “ainda estão a ser deslocadas para Cabo Delgado”

Mais de 2 semanas após a queda de uma secção da ponte sobre o rio Montepuez nove distritos do Norte de Moçambique continuam isolados por via rodoviária. O ministro das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos explicou ao @Verdade que as pontes metálicas móveis compradas pelo Governo para serem “solução” de transitabilidade durante a época chuvosa “ainda estão a ser deslocadas para Cabo Delgado”. Desde o passado dia 28 de Dezembro que os distritos de Macomia, Mueda, Muidumbe, Nangade, Palma, Mocímboa da Praia, Quissanga, Meluco e Ibo estão isolados por via rodoviária do resto da Província de Cabo Delgado devido ao desabamento de uma secção da ponte sobre o rio Montepuez. O @Verdade questionou nesta segunda-feira (13) o ministro João Machatine porque razão as pontes metálicas móveis, compradas em 2016 pelo Governo e apresentadas pelo Presidente Filipe Nyusi como “solução antes que a chuva venha”, não estavam ainda instaladas sobre o rio Montepuez para restabelecer a ligação entre o Centro e o Norte da Província de Cabo Delgado. O ministro das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos explicou que oito das dez pontes, duas estão danificadas, “estavam em Maputo” e “como o processo da deslocação das pontes demora semanas está a ser feita uma estrutura que vai permitir a passagem de peões e de viaturas ligeiras”. Machatine disse no entanto que as pontes “ainda estão a ser deslocadas para Cabo Delgado pois a época chuvosa mal começou” e poderão ser necessárias para garantir a transitabilidade em outros troços que poderão ficar afectados até Março. Ironicamente estas pontes parecem fadadas a não serem úteis aos moçambicanos pois quando o Idai causou cheias no início de 2019 e uma secção da Estrada Nacional nº 6 foi arrancada pelas águas estas pontes não puderam ser usadas para repor o trânsito rodoviários entre a Cidade da Beira e o resto de Moçambique porque na altura estava na Província de Cabo Delgado.

Orçamento de Estado para 2020 só em Abril

O ministro da Economia e Finanças confirmou ao @Verdade que o Orçamento de Estado (OE) para 2020 só deverá ser aprovado em Abril, “como aconteceu no início da Legislatura passada”. Após testemunhar a investidura dos deputados da IX Legislatura d
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Orçamento de Estado para 2020 só em Abril

O ministro da Economia e Finanças confirmou ao @Verdade que o Orçamento de Estado (OE) para 2020 só deverá ser aprovado em Abril, “como aconteceu no início da Legislatura passada”. Após testemunhar a investidura dos deputados da IX Legislatura da Assembleia da República, nesta segunda-feira (13), o ministro Adriano Maleiane confirmou ao @Verdade que o OE para este ano só será aprovado pelo Governo que ainda tem de ser nomeado e empossado por Filipe Nyusi, acredita-se durante a próxima semana, e posteriormente submetido para a chancela na “Casa do Povo”. “Primeiro tem que ser aprovado o Programa do Governo, os deputados tem que ter tempo para analisar, vai ser como aconteceu no início da Legislatura passada”, esclareceu o ainda titular da Economia e Finanças ao @Verdade. O @Verdade sabe que o novo Plano Quinquenal assim como o Plano Económico e Social (PES) e o Orçamento de Estado (OE) para o próximo ano estão prontos no entanto há formalidades a serem cumpridas que passam pela sua aprovação pelo novo Executivo, previsivelmente durante o mês de Fevereiro. Posteriormente os documentos serão submetidos ao Parlamento as comissões específicas, que ainda vão ser criadas, irão analisar, questionar ao novo Executivo e só então emitirão as respectivas recomendações para aprovação. Contudo o cumprimento destes processos não estará concluído antes do mês de Abril. Entretanto o ministro Maleiane tranquilizou aos moçambicanos “não há vazio, a lei reconduz o Orçamento que temos”. Mas se esta garantia tranquiliza os funcionário públicos o sector privado, os investidores e outros agentes produtivos estão ansiosos por saber quais serão as prioridades de Filipe Nyusi para os próximos cinco anos e que medidas de Política Fiscal vai tomar já em 2020 para reanimar a economia, que está em contracção desde o início de 2019.

Bancada da Renamo promete lutar no Parlamento "para que a Democracia sobreviva” em ...

O novo líder da bancada do maior partido de oposição em Moçambique disse ao @Verdade que “o principal desafio da Renamo nesta Legislatura é lutar para que a Democracia sobreviva”. Aos 50 anos de idade Viana da Silva Albino Magalhães regressa à linh
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Bancada da Renamo promete lutar no Parlamento "para que a Democracia sobreviva” em ...

O novo líder da bancada do maior partido de oposição em Moçambique disse ao @Verdade que “o principal desafio da Renamo nesta Legislatura é lutar para que a Democracia sobreviva”. Aos 50 anos de idade Viana da Silva Albino Magalhães regressa à linha da frente e não acredita que por “milagre” a ditadura do voto deixe de imperar no Parlamento. O antigo professor de português, licenciado em linguística pela Universidade Eduardo Mondlane, assumiu nesta segunda-feira (13) um dos mais pequenos grupos parlamentares de sempre da Renamo, que se auto intitulou de “sobreviventes da fraude eleitoral”, pouco tempo depois de ser investido deputado da IX Legislatura pelo Círculo Eleitoral da Zambézia. Numa curta entrevista ao @Verdade Viana Magalhães declarou que “o principal desafio da Renamo nesta Legislatura é lutar para que a Democracia sobreviva, porque foi seriamente afectadas nas últimas eleições e corremos o risco de regredir para o partido único”. “Queremos aprimorar os órgãos de governação, outro grande desafio que temos é a despartidarização do Estado. Ficou visto, mais uma vez, nesta eleições que a Polícia, o Executivo, os Tribunais, o Conselho Constitucional, a CNE, estavam todos de um lado e desvirtuaram o sentido de voto”, argumentou o novo timoneiro do partido Renamo na chamada “Casa do Povo”. Confrontado pelo @Verdade com o desejo do presidente do partido Frelimo e Chefe de Estado, que a Legislatura seja de “consensos” e que a ditadura do voto da bancada maioritária deixe de imperar Magalhães dá o benefício da dúvida a Filipe Nyusi. “Eu espero que não fiquem apenas as palavras mas se traduzam em acções, o Chefe de Estado já nos habituou, inclusive a dizer que as boas ideias não tinham cor partidária mas não prática não é isso, oxalá desta vez aconteça o contrário. Seria bom para o país que sairia a ganhar. Parafraseando o que ele (Filipe Nyusi) disse o que deve estar acima de tudo são os moçambicanos em Moçambique, oxalá isso se concretize”, esclareceu ao @Verdade . Natural da Província da Zambézia o líder parlamentar explicou ainda que o maior partido de oposição não apresentou nenhum candidato à presidência da Assembleia da República “porque conhecemos o comportamento do nosso adversário, não havia de acontecer nenhum milagre”. Viana Magalhães não pertence ao grupo dos históricos guerrilheiros pela democracia, entrou para a Renamo em 1994 e foi responsável pelo setor de informação do partido, adjunto do ex-secretário-geral, delegado do partido na província de Tete, membro da Comissão Nacional de Eleições Gerais em 2000, ascendeu a secretário-geral em 2003, entrou para o Parlamento, assumiu a direcção do Gabinete de Eleições da formação política e no início deste ano foi indigitado para chefiar o Gabinete de Ossufo Momade. MDM não acredita nas boas intenções de Filipe Nyusi Tal como a maioria dos moçambicanos o Movimento Democrático de Moçambique não acredita nas boas intenções de Filipe Nyusi em não usar a ditadura do voto do partido Frelimo na Assembleia da República. “A experiência e prática tem nos ensinado o contrário” disse ao @Verdade Lutero Simango. Para Simango, que vai continuar a chefia a bancada parlamentar, nesta legislatura a mais pequena de sempre, o primeiro desafio para o MDM, “como o de todos os moçambicanos, é a paz, precisamos da paz efectiva”. “Depois garantir que a nossa economia seja inclusiva e possa gerar riqueza para o bem estar do povo e daí a problemática da gestão das receitas das exploração dos recursos que tem de ser definido agora com muita clareza”, acrescentou o deputado eleito pelo Círculo Eleitoral da Cidade de Maputo. Frelimo não sabe (ainda) como materializar o desejo do seu presidente no Parlamento O novo líder da bancada maioritária na Assembleia da República deu a entender ao @Verdade que ainda não sabe como materializar o desejo do presidente Filipe Nyusi que pretende que a ditadura do voto deixe de imperar no Parlamento. “A característica da Frelimo é trabalhar na busca de consensos, foi sempre assim. Quando for necessário tomar posições com bases muito objectivas no interesse dos moçambicanos, naturalmente, a bancada maioritária irá exercer o seu papel. “Mas no sábado, na aula inaugural que o presidente do partido teve com os deputados chamou atenção para fazer dos 184 deputados uma bancada muito flexível que busque sempre consensos”, aclarou Sérgio José Camunga Pantie que aos 53 anos de idade vai liderar os 183 deputados do partido Frelimo no Parlamento. Confrontado pelo @Verdade com o facto de logo na primeira votação a ditadura do voto ter sido usada para eleger Esperança Bias, como presidente da Assembleia da República, o deputado eleito pelo Círculo Eleitoral de Sofala argumentou: “É um processo, estamos a iniciar, estamos a construir o pais e isto leva tempo. Em cada dia, em cada legislatura é sempre um desafio novo e todos temos de aprender, mas eu estou satisfeito e creio que iremos trabalhar com base nesses princípios”.

Continuação de chuvas aumenta escoamento nas bacias hidrográficas do Centro e Norte

O Instituto Nacional de Meteorologia (INAM) revê a continuação de trovoadas e aguaceiros ou chuvas fracas a moderadas localmente fortes no Centro e Norte de Moçambique nesta terça-feira (14). Face às previsões meteorológicas e a situação hidrológi
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Continuação de chuvas aumenta escoamento nas bacias hidrográficas do Centro e Norte

O Instituto Nacional de Meteorologia (INAM) revê a continuação de trovoadas e aguaceiros ou chuvas fracas a moderadas localmente fortes no Centro e Norte de Moçambique nesta terça-feira (14). Face às previsões meteorológicas e a situação hidrológica prevalecente a Direcção Nacional de Gestão de Recursos Hídricos prevê o «incremento do volume de escoamento nas bacias do Búzi, Púngoè, Zambeze, Megaruma, Montepuez e Rovuma. A bacia do Messalo em Nairoto poderá manter-se acima do nível alerta, condicionando a circulação rodoviária entre as localidades de Mirate e Nairoto». A Direcção Nacional de Gestão de Recursos Hídricos alerta ainda que «na bacia do Púngoè poderá manter-se condicionada a circulação rodoviária entre as localidades de Lomaco e Têxtil. As bacias do Licungo em Mocuba e Ligonha em Moma poderão atingir o alerta sem impactos significativos. Igualmente, prevê-se a prevalência do cenário de inundações para a cidade da Beira nos bairros (Vaz, Ndunda, Mungasse, Manga Mascarenha e Manganhe) e erosão para as cidades de Chimoio e Tete». Entretanto o INAM prevê para as províncias de Niassa, Cabo Delgado e Nampula céu geralmente muito nublado. Trovoadas e aguaceiros ou chuvas fracas a moderadas localmente fortes. Vento de nordeste a leste fraco a moderado soprando, por vezes, com rajadas. Nas províncias de Tete, Zambézia, Manica e Sofala céu geralmente muito nublado. Trovoadas e aguaceiros ou chuvas fracas a moderadas localmente fortes. Vento de sudoeste a sueste fraco a moderado soprando, por vezes, com rajadas. Para as províncias de Inhambane, Gaza e Maputo o INAM prevê tempo quente e húmido com o céu pouco nublado temporariamente muito nublado. Trovoadas e aguaceiros ou chuvas fracas. Vento de sueste fraco a moderado soprando, por vezes, com rajadas. Eis as temperaturas previstas: Cidade Tempo Máx ºC Mín ºC Maputo 31 24 Xai-Xai 32 25 Inhambane 33 26 Vilankulo 33 24 Beira 29 24 Chimoio 25 21 Tete 33 24 Quelimane 31 26 Nampula 29 23 Pemba 32 24 Lichinga 25 16  

Educação espera contratar 11 mil professores primários mas rácio vai continuar em 65 alunos ...

Ainda sem orçamento para 2020 o Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano (MINEDH) espera contratar, este ano, 11.595 novos professores primários, no entanto o rácio vai continuar a ser de 65 alunos por turma falhando uma das principais promessas
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Educação espera contratar 11 mil professores primários mas rácio vai continuar em 65 alunos ...

Ainda sem orçamento para 2020 o Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano (MINEDH) espera contratar, este ano, 11.595 novos professores primários, no entanto o rácio vai continuar a ser de 65 alunos por turma falhando uma das principais promessas de Filipe Nyusi. O director do Instituto Nacional de Desenvolvimento da Educação, Ismael Nheze, disse na passada quarta-feira (08) que o MINEDH “espera contratar” 11.595 professores para leccionarem nas 13.116 escolas primárias onde deverão estudar 7.084.489 alunos que só deverá “reduzir ligeiramente, a nível nacional, o rácio aluno professor para 64,5, dos actuais 65”. Recorde-se que em 2015 uma das principais promessas do Presidente Filipe Nyusi foi baixar o baixar o então rácio de 62 alunos por cada professor primário para 57 crianças por turma. O @Verdade apurou as turmas mais lotadas encontram-se nas Província de Nampula, onde o rácio subiu de 69,2 em 2015, para 75,7 alunos por turma, na Província de Cabo Delgado onde aumentou de 72,4 para 72,9 e na Província do Niassa passou de 63 para 68,2. Há escolas primárias com turmas onde um professor lecciona mais do que 100 estudantes. Entretanto o Ano Escolar de 2020 marca o início da introdução do novo currículo escolar na 4ª classe, que será seguido pela 5ª classe, em 2021, e na 6ª classe em 2022.

Nyusi empossa seu 1º Parlamento com 103 novos deputados da Frelimo e Esperança Bias como ...

Filipe Jacinto Nyusi vai empossar nesta segunda-feira (13) o primeiro Parlamento verdadeiramente seu. “A nossa maioria numérica na Assembleia da República em si não nos deve confortar totalmente, não nos devemos impor pelo voto maioritário, devemos con
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Nyusi empossa seu 1º Parlamento com 103 novos deputados da Frelimo e Esperança Bias como ...

Filipe Jacinto Nyusi vai empossar nesta segunda-feira (13) o primeiro Parlamento verdadeiramente seu. “A nossa maioria numérica na Assembleia da República em si não nos deve confortar totalmente, não nos devemos impor pelo voto maioritário, devemos convencer, devemos ganhar o debate político” disse o presidente do partido Frelimo cuja bancada tem 103 novos deputados sem experiência política, um novo líder parlamentar e pretende que a “Casa do Povo” continue a ser dirigida por uma mulher: Esperança Bias. Confirmado como líder com a segunda mais expressiva vitória eleitoral em Moçambique Filipe Nyusi está a moldar o partido que dirige, desde 2014, à sua imagem promovendo uma grande mudança na bancada parlamentar do partido que vai ser empossada para a IX Legislatura, dentre os 184 deputados que conseguiu eleger 103 são estreantes. A principal mudança de Nyusi é na presidência da Assembleia da República para onde indicou a economista Esperança Laurinda Francisco Nhiuane Bias para substituir Verónica Macamo, que havia herdado de Armando Guebuza e que ficará na história como a 1º mulher a dirigir o Parlamento moçambicano. Em ascensão dentro do partido Frelimo desde que Filipe Nyusi tornou-se presidente Esperança Bias tem sido uma ilustre expectadora no Parlamento desde que deixou o ministério dos Recursos Minerais, onde foi vice-ministra entre 1999 e 2005 e ministra entre 2005 e 2015, onde só começou a ter visibilidade no início de 2019 quando passou a liderar a Comissão do Plano e Orçamento, ocupando o lugar deixado vago por Eneas Comiche que entretanto foi eleito edil da Cidade de Maputo, porém numa altura em que o Orçamento de Estado já estava aprovado. Mas o “reinado” feminino da Assembleia da República parece ter terminado pois Filipe Nyusi tirou Margarida Talapa da liderança da bancada parlamentar, no cargo desde 2010, e indicou por Sérgio Pantie para o cargo, que era vice desde 2015 e ascendeu na importante Comissão Política. Outra mulher que não deve continuar na liderança parlamentar é Maria Ivone Soares que desde a ascenção de Ossufo Momade como presidente do partido Renamo tem perdido algum espaço político e não deve continuar à frente da bancada da maior força de oposição que na IX Legislatura que está reduzida a 60 deputados, dentre ele apenas 26 caras novas. A minúscula bancada do Movimento Democrático de Moçambique não tem nenhum mulher. Dos seis deputados dois são estreantes na Assembleia da República. 103 novos deputados do partido Frelimo sem experiência política Entretanto o presidente do partido Frelimo, discursando no passado sábado (11), num encontro com os seus deputados na Matola, pediu que a Assembleia da República não continue a ser apenas o local onde o Governo vai chancelar os dispositivos legais que precisa. “A nossa maioria numérica na Assembleia da República em si não nos deve confortar totalmente, não nos devemos impor pelo voto maioritário, devemos convencer, devemos ganhar o debate político, ganhar na base de argumentos e de intervenções pedagógicas, essa é que é a Frelimo que nós queremos”. “Não é só dizer que vamos votar, é preciso argumentos para o nosso povo. Quando trazemos as preocupações da população temos de fundamentar para saber sabermos porque este projecto que estamos a trazer é prioritário em relação a outro ou de uma outra província, mesmo quando discutimos a lei temos que argumentar e convencer, este é que vai ser o grande trabalho desta bancada. Neste caso a bancada da Frelimo é a bancada que vai competir com as outras, é a bancada que vai argumentar e convencer, mas é a bancada que deve ensinar, pedagogicamente dizer o tem de acontecer e porque deve acontecer”, pediu Filipe Nyusi. No entanto estes desejos do líder do partido que governa Moçambique desde 1975 não devem passar de retórica a julgar pela fraca experiência dos novos representantes do povo. Os 103 novos deputados do partido Frelimo não tem nenhum experiência de governação ou de intervenção política, académica ou social a nível nacional, aliás muitos nem sequer são conhecidos nos Círculos eleitoral onde foram eleitos.

De 40 lugares e movidos a gás natural: Mais 80 autocarros a caminho de Maputo

A Agência Metropolitana de Transportes de Maputo (AMT) vai, brevemente, importar um total de 80 autocarros de 40 lugares cada, movidos a gás natural, a serem alocados a operadores privados de transporte público de passageiros. Para a materialização de
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De 40 lugares e movidos a gás natural: Mais 80 autocarros a caminho de Maputo

A Agência Metropolitana de Transportes de Maputo (AMT) vai, brevemente, importar um total de 80 autocarros de 40 lugares cada, movidos a gás natural, a serem alocados a operadores privados de transporte público de passageiros. Para a materialização deste propósito, a AMT tem já assegurado um financiamento misto de cerca de 3.5 milhões de dólares norte-americanos, segundo garantiu o ministro dos Transportes e Comunicações, Carlos Mesquita, durante a sua recente visita à Agência Metropolitana de Transportes de Maputo. Este projecto resulta de um memorando de entendimento celebrado, em Outubro do ano passado, entre a AMT e o sector privado, visando a promoção do uso de gás natural veicular. Com estes meios prevê-se a abertura de novas rotas da área metropolitana de Maputo, nas zonas da Matola, Boane, Namaacha, Maputo, Marracuene, Bobole, Manhiça e Magude. O investimento vai flexibilizar ainda mais a mobilidade urbana, para além de concorrer para a redução da emissão de cerca de 10.500 toneladas de gases tóxicos, prejudiciais à saúde humana e à camada de ozono, por ano. No decurso da visita, Carlos Mesquita fez um balanço positivo do novo sistema de mobilidade urbana introduzido em Maputo, tendo apelado ao envolvimento activo do sector privado, para maior eficiência do serviço. O transporte urbano de passageiros na área metropolitana de Maputo, que compreende para além da capital do país, os municípios de Matola e Boane, bem como o distrito de Marracuene, conheceu grandes melhorias no ano passado, com destaque para a introdução do transporte público 24 horas por dia. “O desempenho da Agência Metropolitana de Transportes de Maputo é positivo. Os resultados de 2019 mostram que as metas foram alcançadas. O Governo vai continuar a acarinhar este tipo de iniciativas”, frisou o governante.

Subiu para 35 os óbitos durante a época chuvosa 2019 – 2020 em Moçambique

Mais quatro cidadãos morreram vítimas de descargas atmosféricas na Província de Cabo Delgado elevando para 35 as vítimas mortais desde que a época chuvosa 2019 – 2020 iniciou em Outubro passado. Entretanto cinco distritos desta província do Norte de
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Subiu para 35 os óbitos durante a época chuvosa 2019 – 2020 em Moçambique

Mais quatro cidadãos morreram vítimas de descargas atmosféricas na Província de Cabo Delgado elevando para 35 as vítimas mortais desde que a época chuvosa 2019 – 2020 iniciou em Outubro passado. Entretanto cinco distritos desta província do Norte de Moçambique, que já estavam sitiados pela chuva, ficaram sem energia eléctrica. A queda de um raio numa aldeia do posto Administrativo de Mavese, no Distrito de Chiúre causou os óbitos durante a semana finda. “Quatro jovens, todos do sexo masculino, estavam a brincar no mercado quando aconteceu a descarga atmosférica. No local morreu uma pessoa, os outros foram evacuados para o Centro de Saúde de Muenge onde perderam a vida três, um foi evacuado para Chiúre e dois sobreviveram”, explicou a jornalistas o Administrador distrital. Com estas mortes sobe para 35 os óbitos registados em consequência directa das chuvas com ventos forte e trovoadas que se registam particularmente no Norte do nosso país desde Outubro passado. A forte precipitação que continua a ser registada na Província de Cabo Delgado e já havia deixado nove distritos isolados por via terrestre, quando danificou a ponte sobre o rio Montepuêz, causou um apagão em cinco desses distritos neste sábado (11) devido a queda de uma das torres de Alta Tensão da Electricidade de Moçambique localizada numa das margens do rio Messalo. Tratam-se dos distritos de Mueda, Muidumbe, Nangade, Mocímboa da Praia e Palma que são alimentados a partir da sub-estação de Awasse.

2ª feira fresca com chuva e trovoada no Centro e Norte de Moçambique

O Instituto Nacional de Meteorologia prevê o seguinte estado do tempo para esta segunda-feira (13) em Moçambique: nas províncias de Niassa, Cabo Delgado e Nampula céu geralmente muito nublado. Continuação de aguaceiros com trovoadas ou chuvas modera
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2ª feira fresca com chuva e trovoada no Centro e Norte de Moçambique

O Instituto Nacional de Meteorologia prevê o seguinte estado do tempo para esta segunda-feira (13) em Moçambique: nas províncias de Niassa, Cabo Delgado e Nampula céu geralmente muito nublado. Continuação de aguaceiros com trovoadas ou chuvas moderadas, localmente fortes. Vento de noroeste a nordeste fraco a moderado, soprando com rajadas. Para as províncias de Tete, Zambézia, Manica e Sofala céu geralmente muito nublado. Continuação de aguaceiros com trovoadas ou chuvas moderadas, localmente fortes. Vento de nordeste a sueste fraco a moderado, soprando com rajadas. Nas províncias de Inhambane, Gaza e Maputo céu pouco nublado passando a muito nublado. Aguaceiros com trovoadas ou chuvas fracas, podendo ser em regime moderado na província de Inhambane. Vento de sueste fraco a moderado, soprando por vezes com rajadas. Eis as temperaturas previstas: Cidade Máx ºC Mín ºC Maputo 30 22 Xai-Xai 30 23 Inhambane 33 25 Vilankulo 33 24 Beira 31 24 Chimoio 26 21 Tete 33 23 Quelimane 33 25 Nampula 31 23 Pemba 31 24 Lichinga 25 16    

2ª feira fresco com chuva e trovoada no Centro e Norte de Moçambique

O Instituto Nacional de Meteorologia prevê o seguinte estado do tempo para esta segunda-feira (13) em Moçambique: nas províncias de Niassa, Cabo Delgado e Nampula céu geralmente muito nublado. Continuação de aguaceiros com trovoadas ou chuvas modera
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2ª feira fresco com chuva e trovoada no Centro e Norte de Moçambique

O Instituto Nacional de Meteorologia prevê o seguinte estado do tempo para esta segunda-feira (13) em Moçambique: nas províncias de Niassa, Cabo Delgado e Nampula céu geralmente muito nublado. Continuação de aguaceiros com trovoadas ou chuvas moderadas, localmente fortes. Vento de noroeste a nordeste fraco a moderado, soprando com rajadas. Para as províncias de Tete, Zambézia, Manica e Sofala céu geralmente muito nublado. Continuação de aguaceiros com trovoadas ou chuvas moderadas, localmente fortes. Vento de nordeste a sueste fraco a moderado, soprando com rajadas. Nas províncias de Inhambane, Gaza e Maputo céu pouco nublado passando a muito nublado. Aguaceiros com trovoadas ou chuvas fracas, podendo ser em regime moderado na província de Inhambane. Vento de sueste fraco a moderado, soprando por vezes com rajadas. Eis as temperaturas previstas: Cidade Máx ºC Mín ºC Maputo 30 22 Xai-Xai 30 23 Inhambane 33 25 Vilankulo 33 24 Beira 31 24 Chimoio 26 21 Tete 33 23 Quelimane 33 25 Nampula 31 23 Pemba 31 24 Lichinga 25 16    

Sábado de chuva em Moçambique, mais forte na Zambézia, Tete, Manica e Sofala

O Instituto Nacional de Meteorologia (INAM) prevê a ocorrência de chuvas moderadas a fortes (30 a 50 milímetros em 24 horas) localmente fortes (mais de 50 milímetros em 24 horas), que podem ser acompanhadas de trovoadas e ventos fortes nas província da Z
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Sábado de chuva em Moçambique, mais forte na Zambézia, Tete, Manica e Sofala

O Instituto Nacional de Meteorologia (INAM) prevê a ocorrência de chuvas moderadas a fortes (30 a 50 milímetros em 24 horas) localmente fortes (mais de 50 milímetros em 24 horas), que podem ser acompanhadas de trovoadas e ventos fortes nas província da Zambézia (principalmente nos distritos de Gilé, Morrumbala, Milange, Derre, Mocuba, Lugela, Namarrói e Mopeia); Tete (principalmente nos distritos de Chifunde, Angónia, Marávia, Cahora Bassa, Mágoe e Macanga); Manica (principalmente nos distritos de Sussundenga, Macate, Machaze, Musorize, Manica, Vanduzi e cidade de Chimoio); e Sofala (principalmente nos distritos de Machanga, Buzi, Cheringoma e cidade da Beira). Entretanto para as províncias de Niassa, Cabo Delgado e Nampula o INAM prevê céu muito nublado. Continuação de aguaceiros com trovoadas ou chuvas fracas a moderadas, localmente fortes. Vento de nordeste fraco a moderado, soprando por vezes com rajadas. Nas províncias de Inhambane, Gaza e Maputo prevê-se: Céu muito nublado. Aguaceiros com trovoadas ou chuvas em regime moderado a fraco. Vento de sueste fraco a moderado, soprando com rajadas. Eis as temperaturas previstas: Cidade Tempo Máx ºC Mín ºC Maputo 28 22 Xai-Xai 27 23 Inhambane 32 25 Vilankulo 30 24 Beira 31 25 Chimoio 31 22 Tete 35 24 Quelimane 33 25 Nampula 32 21 Pemba 32 24 Lichinga 26 17  

Ano Escolar em Moçambique inicia a 31 de Janeiro e termina em Novembro

O Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano (MINEDH) anunciou nesta quarta-feira (08) que o Ano Escolar em Moçambique vai iniciar a 31 de Janeiro e que as aulas serão leccionadas até 13 de Novembro. «Em 2020, abertura solene do Ano lectiv
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Ano Escolar em Moçambique inicia a 31 de Janeiro e termina em Novembro

O Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano (MINEDH) anunciou nesta quarta-feira (08) que o Ano Escolar em Moçambique vai iniciar a 31 de Janeiro e que as aulas serão leccionadas até 13 de Novembro. «Em 2020, abertura solene do Ano lectivo terá lugar no dia 31 de Janeiro, sexta-feira, sob o Lema: Por uma Educação Inclusiva, Patriótica e de Qualidade», revelou o director do Instituto Nacional de Desenvolvimento da Educação, Ismael Nheze, precisando que «a Cerimónia Central terá lugar na Escola Secundaria de Chiconono, no Distrito de Muembe, na Província do Niassa». Mas nos dias 29 e 30 de Janeiro os alunos dos ensinos secundário e primário, respectivamente, devem apresentar-se às escolas para «actividades de formação cívica», apurou o @Verdade no calendário escolar. As aulas do 1º trimestre decorrem até 30 de Abril, estando as primeiras férias agendadas para 4 a 8 de Maio. O 2º trimestre deverá iniciar a 11 de Maio e as aulas acontecem até 7 de Agosto. As férias do meio do ano estão previstas para 10 a 21 de Agosto. O derradeiro trimestre escolar de 2020 inicia a 24 de Agosto e termina a 13 de Novembro. Paralelamente decorrem os exames da 5ª classe, entre 9 e 13 de Novembro. Os exames da 7ª classe estão marcados para 23 a 27 de Novembro enquanto os exames da 10ª e 12ª classes deverão acontecer entre 25 de Novembro e 01 de Dezembro.

Moçambique existe há 130 anos

Neste sábado (11) o nosso país deveria celebrar 130 anos desde que as suas fronteiras foram traçadas: “A linha contorcida de Moçambique moderno, fechada num abraço com os antigos territórios da África Central Britânica, não representa qualquer cons
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Moçambique existe há 130 anos

Neste sábado (11) o nosso país deveria celebrar 130 anos desde que as suas fronteiras foram traçadas: “A linha contorcida de Moçambique moderno, fechada num abraço com os antigos territórios da África Central Britânica, não representa qualquer consequência racional da necessidade de um estado moderno, mas imortaliza o momento do dia 11 de Janeiro de 1890, em que a música cessou e os missionários, aventureiros, cônsules, pesquisadores de concessões, caçadores brancos e de toda a ralé das “partes interessadas” ficaram imobilizados em posturas que um tratado internacional não tardaria a tornar inalteráveis”. Compulsando a história ensinada nas escolas, primária e secundaria, o nosso país foi delimitado na Conferencia de Berlim, em Fevereiro de 1885. Nas efemérides oficiais Moçambique nasceu apenas a 25 de Junho de 1975. No entanto a Cidade de Maputo celebrou no ano passado 132 anos, Beira 112 anos, Nampula 63 anos e a Ilha de Moçambique celebrou 201 anos! O @Verdade apurou que: “A linha contorcida de Moçambique moderno, fechada num abraço com os antigos territórios da África Central Britânica, não representa qualquer consequência racional da necessidade de um estado moderno, mas imortaliza o momento do dia 11 de Janeiro de 1890, em que a música cessou e os missionários, aventureiros, cônsules, pesquisadores de concessões, caçadores brancos e de toda a ralé das “partes interessadas” ficaram imobilizados em posturas que um tratado internacional não tardaria a tornar inalteráveis”. “Se o estado de Moçambique surgido das posteriores incluía as antigas cidades do Litoral e o Zambeze que fora português ou estivera sob influencia portuguesa desde o século XVI, as suas fronteiras internas reflectiam as actividades mais recentes dos aventureiros e caçadores de concessões. Os acontecimentos mais decisivos dos cinco anos anteriores tinham sido a celebração com o êxito do Tratado de Augusto Cardoso a leste do lago Malawi, em 1885, e dos Tratados de Buchanan e Johnston celebrados a ocidente e sul em 1889, o fracasso de Andrada e Sousa na ocupação do norte do território dos Machonas quando o seu exército irregular foi derrotado em Mtoko, em 1887, e o êxito dos aventureiros portugueses por oposição aos britânicos na conquista da sensibilidade e de parte da confiança de Gungunhana durante os cinco primeiros anos do seu reinado. O traçado final das fronteiras, porém, iria apresentar-se repleto de dificuldades, e, numa determinada fase, em meados da década de 1890, pareceu que a música iria recomeçar a reactivar-se o corropio de aventureiros e caçadores de concessões”, conta o historiador inglês Malyn Newitt no seu livro “História de Moçambique”. Portugal tentou criar sector entre Angola e Moçambique que fosse administrado conjuntamente com a Grã-Bretanha Newitt relata que: “A reacção portuguesa imediata ao ultimato foi procurar o apoio de outras potências europeias para um processo de arbitragem, invocando o Artigo 12º do Tratado do Congresso de Berlim. Lord Salisbury recusou desde logo qualquer concordância, lembrando sem dúvida o resultado da arbitragem da baía de Delagoa que achara favorável a Portugal, mas a discussão do assunto atrasou as negociações sobre a fronteira até Abril, altura em que se entabularam conversações bilaterais em Lisboa. Tendo falhado a obtenção de arbitragem, Portugal tentou manter vivas as suas aspirações a um prolongamento contínuo do território através de África e propôs em Maio a criação de sector entre Angola e Moçambique que fosse administrado conjuntamente pela Grã-Bretanha e por Portugal.” “É importante a política destas propostas. A sobrevivência do governo português e de todo o regime monárquico tinha sido ameaçada pelo ultimato. O governo não estava em posição de estabelecer compromissos, muito embora soubesse que não conseguiria fazer frente a uma potencia como a Grã-Bretanha, que resolvera gerar polémica com a demarcação das fronteiras da África Central. Por conseguinte os Portugueses avançaram propostas que sabiam irem ser recusadas e aguardavam que lhes fosse imposta a solução da Grã-Bretanha. O governo britânico encontrava-se sob pressão da British South African Company, de Rhodes, que se preparava para ocupar o território que lhe fora concedido por decreto e estava ansioso por que, se possível, nenhuma zona da alta savana a sul do Zambeze viesse para Portugal”, explica o historiador que escreveu mais de 20 livros sobre Portugal e as colónias africanas. “Portugal pouco mais era do um estado-cliente da Grã-Bretanha” Malyn Newitt refere que: “A 20 de Agosto de 1890, foi assinado um tratado que concedia à Grã-Bretanha as Terras Altas do Shire e a alta savana do território dos Machonas, muito embora deixasse as terras altas de Manica na esfera de Portugal. Zumbo foi reconhecido como o ponto mais ocidental da influencia portuguesa no Zambeze; para lá dele ficaria a faixa de território britânico, apesar de Portugal ter direitos especiais numa faixa ao longo da margem norte do rio onde poderia construir estradas e caminho-de-ferro e erguer linhas de telégrafo. O tratado estava mais preocupado com a liberdade de comércio e direitos de trânsito, que havia provocado tensões diplomáticas na década de 1880, e Portugal preferiu não alienar qualquer parte do seu território a um terceiro país sem o consentimento da Grã-Bretanha. Por último, Portugal deveria arrendar território à Grã-Bretanha em Chinde, na foz do Zambeze, para a construção de um porto, e concordou em criar um linha férrea desde a foz do Púnguè até ao território sob protecção. O tratado ameaçava arrancar de um modo grosseiro a parra que cobria o facto embaraçoso de que Portugal pouco mais era do um estado-cliente da Grã-Bretanha.” “Nos oito meses subsequentes ao ultimato tinham-se verificado idas e vindas extraordinárias na África Ocidental. Muito embora Salisbury exigisse que os portugueses se abstivessem de actividade nas zonas sujeitas a negociação, ninguém impediu Rhodes e os seus agentes de levarem por diante as suas actividades. Alfred Sharpe percorreu o Luangwa mas encontrou toda a região sob o chicunda português e uma bandeira portuguesa hasteada no território dos Mpezenis. Em Junho, a “Coluna Pioneira” de Rhodes entrou no território dos Machonas e Colquhoun e Jameson foram enviados respectivamente para celebrar tratados em Manica e estudar um percurso até a costa. Encontraram em todos os pontos das terras altas de Manica vestígios da presença e actividade de pesquisadores ou funcionários ao serviço da Companhia de Moçambique. Em Junho, os portugueses criaram uma guarnição na junção do Kafue e do Zambeze, e em Agosto partiu uma expedição à região da Lunda. Porém, as tentativas portuguesas de estenderem o seu sistema de tratados para leste do lago Malawi caíram por terra quando Valadim e a sua expedição se malograram às mãos do chefe Mataka. Entretanto, Buchanan reforçou a soberania britânica nas Terras Altas do Shire através do método improvisado de execução de dois cipais portugueses. Na foz do Chinde, canhoneiras portuguesas incapazes de navegar devido a sabotagem dos motores, tentaram enfrentar um navio topográfico britânico, que respondeu disparando os seus canhões. Durante o que foi, na verdade, uma suspensão do direito internacional, os “homens no local” entretiveram-se a posicionar-se e aproximar-se cada vez mais de acções que poderiam ter provocado um incidente grave”, narra o historiador inglês. Cecil Rhodes tenta garantir o máximo território possível para a Chartered Company e criar um corredor até ao mar O professor na universidade King's College de assuntos portugueses e africanos conta ainda que: “Em Setembro, a questão começou a tornar-se mais séria. O governo português, incapaz de obter a aceitação de um tratado nas Cortes, demitiu-se a 16 de Setembro, o Almirantado ordenou que uma canhoneira britânica subisse o Zambeze e chegaram notícias de um acto de pirataria por parte de Cecil Rhodes. A 15 de Setembro, alguns dos soldados de Rhodes prenderam Andrada e Manuel António de Sousa na capital de Mutasa e passaram a ocupar Mesekesa. Rhodes tencionava aproveitar-se do hiato diplomático e da rejeição, por parte de Portugal, do tratado de partilha para garantir o máximo território possível para a Chartered Company e, se viável, criar um corredor até ao mar. A possessão em África, reflectiu ele, eram nove-décimos da lei, e previa que Salisbury, que antes fora instigado e espicaçado eficazmente por Buchanan e Johnston na zona do Shire, se revelasse igualmente instigável em Manica.” “Todavia, os “homens no local” tinham sido demasiado lentos. A 14 de Novembro, Portugal e a Grã-Bretanha assinaram um acordo provisório (um modus vivendi) que vigoraria durante seis meses, aceitando os limites territoriais do tratado de Agosto, até uma resolução definitiva da fronteira. A Chartered Company resolveu ficar no mesmo sitio e recusou-se a evacuar o território “português”, e as duas tropas ocupavam ainda Masekesa em Dezembro”, pode-se ler no livro que é uma raridade em Moçambique. Malyn Newitt descreve que: “Durante o principio de 1891, os portugueses tentaram reunir uma expedição para enviar a Manica, enquanto Rhodes mandava um grupo armado ao Púnguè para abrir uma estrada do mar até a alta savana. Quase todos os dias se registava alguma confrontação entre o pessoal da Chartered Company e os Portugueses, e a Companhia exigiu então alto e bom som uma intervenção do governo britânico para vingar os insultos à bandeira. O incidente mais grave deu-se em Maio de 1891, quando tropas portuguesas e da Chartered Company se envolveram em Masekesa. Após um pequeno recontro, os soldados da Companhia perseguiram os portugueses em debandada até à costa. A 29 de Maio, parecia iminente um segundo combate quando um emissário do Alto-Comissário Britânico na África do Sul ordenou inequivocamente às forças da Chartered Company que se retirassem.” Nova fronteira incluiu reino de Gungunhana na esfera portuguesa “A 28 de Maio de 1891, a Grã-Bretanha e Portugal acabaram por assinar um tratado que vinha de alguma forma alterar os termos aceites no ano anterior. Os acontecimentos em Manica tinham-se reflectido numa nova fronteira que acompanhava a linha da escarpa e deixava a capital de Mutasa do lado britânico da linha e Masekesa do lado português. A demarcação inicial do Shire e região do lago não foi alterada, mas Portugal tinha motivos para estar satisfeito, pois o reino de Gungunhana era reconhecido finalmente como pertencente à esfera portuguesa, enquanto os extensos territórios a norte do Zambeze, há muito ocupados pelos chicundas portugueses, eram também incluídos em Moçambique. Através de uma cláusula secreta do tratado, a pedido de Portugal, a Alemanha era nomeada a potencia que arbitrária quaisquer desinteligências. A satisfação derradeira para Portugal terá sido a ira de Rhodes ante uma delimitaçãoo que realmente tirava o tapete de baixo da sua guerra de corso territorial”, expõe o livro “História de Moçambique”. Malyn Newitt conclui o capítulo do livro, sobre a delimitação das fronteiras, que até hoje conhecemos no nosso país, narrando: “Assim, Moçambique emergia finalmente das propostas e contra-propostas avulsas, das reivindicações sonoras de aventureiros e do emaranhado de mapas, Cor-de Rosa ou outros. Sem dúvida as suas fronteiras refrectiram em certa medida a evolução histórica da região. Os antigos portos marítimos de Ibo e Quissanga a norte de Inhambane e Lourenço Marques, no sul, tinham sido incluídos no novo estado com grande parte do comercio interior de que dependiam. Contudo, a baía de Delagoa ficou muito desligada do seu interior e manteve-se isolada e quase um enclave no Estado Sul-Africano que despontava. No Zambeze, os antigos territórios dos prazos foram incluídos em território português, tal como o interior de Sena no Barué e Manica. Tete e Zumbo viram o seu interior setentrional incluído, mas a zona a sul limitada aos braços inferiores dos rios Mazoe e Ruenha. As regiões a oeste de Zumbo perderam-se. A forma final do país apresenta três saliências – Tete e Zumbo, rodeados em três lados pelo território britânico, a saliência britânica nas Terras Altas do Shire rodeada por terra lusa; e a saliência que engloba o porto de Lourenço Marques, avançando para sul no território sul-africano. Moçambique estava encravado na África Central e do Sul Britânica, qual peça de um quebra-cabeças –peça essa que ostentava cada vez mais a imagem do empreendimento financeiro e do interesse imperial britânicos.”

Movitel reconhece funcionários comprometidos com o sucesso da empresa em 2019

A operadora de telefonia móvel que tem a melhor rede e a maior penetração no Moçambique real reconheceu o trabalho dos colaboradores mais comprometidos com o sucesso da Movitel SA durante o ano de 2019. Através de uma analise interna, feita a partir d
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Movitel reconhece funcionários comprometidos com o sucesso da empresa em 2019

A operadora de telefonia móvel que tem a melhor rede e a maior penetração no Moçambique real reconheceu o trabalho dos colaboradores mais comprometidos com o sucesso da Movitel SA durante o ano de 2019. Através de uma analise interna, feita a partir de questionários com perguntas fechadas baseadas em modelos específicos, a Movitel SA identificou os principais fatores que interferem na Qualidade de Vida no Trabalho e na motivação dos funcionários no ambiente de trabalho. Foi utilizada também, a pesquisa bibliográfica e documental, possibilitando um conhecimento sobre a importância de uma boa Gestão de Qualidade como factor indispensável para o sucesso da organização. Factores Motivacionais Os fatores motivacionais estão sob o controle do indivíduo, pois se relacionam com aquilo que ele faz e desempenha. Envolvem sentimentos de crescimento individual, reconhecimento profissional, auto realização e dependem das tarefas que o individuo realiza no seu trabalho. E como forma de implementação desta boa pratica a Movitel SA escolheu dos factores motivacionais – O Reconhecimento e a Responsabilidade – Condecorando vários colaboradores com destaque ao Sr. Kalide Sousa do responsável por Politicas de Produtos e Serviços e Sr. Mitlage Chale Junior representante do Departamento de Serviços de Valor Acrescentado sendo representantes dos melhores funcionários do ano de 2019. Sobre os factores de manutenção a Movitel SA efectuou uma revisão geral nas Politicas organizacionais sabendo que a motivação e a satisfação de cada funcionário está ligada as Politicas organizacionais. No entanto o melhor colaborador do ano não é o mais inteligente nem o mais brilhante – disse a maioria – mas «o mais comprometido». É aquele funcionário comprometido com o sucesso da empresa, com o sucesso dos produtos, com o sucesso dos clientes, É aquele funcionário que está sempre disposto a colaborar, mesmo que a tarefa não seja sua responsabilidade. E nestes aspectos os condecorados cobrem todos requisitos supra citados e muito mais. Mitilage Chale Junior, está na Movitel desde o ano de 2013 integrado na equipe responsável pelos serviços de valor acrescentado e utilitários, de entretenimento em plataformas 2G e 3G, inclui a inserção de conteúdos para posterior acessibilidade por parte dos nossos subscritores e suporte na divulgação em SMS em massa dos serviços. “Após 6 longos anos, a minha entrega foi reconhecida e fui condecorado, junto com vários colegas, um dos melhores funcionários de 2019. Está condecoração veio dar mais impulso a minha entrega e sentido de responsabilidade no que concerne a contribuição como trabalhador exemplar e digno do reconhecimento. Agradeço a Movitel pois foi onde me tornei o ser profissional e capacitado que hoje sou. Espero continuar fazer parte da família Movitel, até onde Deus permitir”, comentou Mitilage Junior. Por sua vez Kalide Aly Izidine de Sousa, 28 anos de idade, começou por recordar o seu percurso, desde que entrou na Movitel em Maio de 2014. “Iniciei como Chefe de Departamento de Customer Care e actualmente trabalho no Departamento de Marketing da Movitel como Gestor de Conteúdos. Dentre outras, é minha responsabilidade garantir que a divulgação dos serviços e promoções da Movitel nos meios de comunicação e publicidade tenham qualidade e estejam correctos (língua e conteúdo)”. “É minha responsabilidade, também, testar os mesmos serviços e promoções (benefícios, erros, mensagens e demais aspectos) de forma a garantir a sua funcionalidade e estabilidade antes de ir ao público. Trabalhando na Movitel, pude aprender muito e é onde me tornei o profissional que hoje sou. No meio às imensas diferenças de ideais e culturais, trabalhar na Movitel tem sido uma experiência única”, comentou Kalide de Sousa.

MINEDH desconhece quantas escolas estão afectadas Calamidades Naturais e conflitos armados em ...

O Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano (MINEDH) ainda não sabe com quantas escolas vai iniciar o Ano Lectivo a 31 de Janeiro nem quantos alunos não poderão estudar devido as Calamidades Naturais e conflitos armados no Centro e Norte de Moçam
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MINEDH desconhece quantas escolas estão afectadas Calamidades Naturais e conflitos armados em ...

O Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano (MINEDH) ainda não sabe com quantas escolas vai iniciar o Ano Lectivo a 31 de Janeiro nem quantos alunos não poderão estudar devido as Calamidades Naturais e conflitos armados no Centro e Norte de Moçambique. “Neste momento não se tem em detalhes o número de crianças deslocadas e de escolas que nós encerramos” esclareceu o director do Instituto Nacional de Desenvolvimento da Educação, Ismael Nheze. Questionado pelo @Verdade, na passada quarta-feira (08), sobre quantas escolas e alunos não poderão iniciar o Ano Escolar devido as chuvas no Norte do país e aos conflitos armados no Centro e na Província de Cabo Delgado o representante do MINEDH disse que: “Neste momento estamos a fazer um levantamento da situação existente, primeiro provocada pelas intempéries na zona Norte e temos kits de emergência para atender a estas crianças”. O número real, de acordo com Ismael Nheze, só será conhecido “à medida daquilo que formos tendo informação, neste momento temos equipes nossas no terreno para entenderem qual é o impacto das calamidades e da desestabilização no condicionamento de haver deslocados, neste momento não se tem em detalhes o número de crianças deslocadas e de escolas que nós encerramos”. Relativamente as 4.222 salas de aulas devastadas pelos ciclones Idai e Kenneth, no início de 2019, o director do Instituto Nacional de Desenvolvimento da Educação explicou que “o processo de reposição é complexo, até este momento conseguimos repor cerca de 600 salas de aulas e este mês estás a trabalhar para ver quantas mais conseguiremos reabilitar. Mas criamos condições para que essas crianças que ficaram com as salas afectadas tenham aulas em tendas”. Sem incluir as escolas danificadas em 2019 e em 2020 o nosso país tinha um défice de aproximadamente 30 mil salas de aulas.

Seis garimpeiros ilegais morrem soterrados na Zambézia

Seis cidadãos morreram e três contraíram ferimentos graves na madrugada desta quarta-feira enquanto faziam garimpo ilegal no Distrito do Gilé, na Província da Zambézia. O deslizamento de terra que aconteceu por razões ainda desconhecidas da autorida
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Seis garimpeiros ilegais morrem soterrados na Zambézia

Seis cidadãos morreram e três contraíram ferimentos graves na madrugada desta quarta-feira enquanto faziam garimpo ilegal no Distrito do Gilé, na Província da Zambézia. O deslizamento de terra que aconteceu por razões ainda desconhecidas da autoridades policiais aconteceu em Muiane, uma região rica em pedras preciosas, semipreciosas, ouro, tantalite, turmalina e quartzo. “Conseguimos resgatar três feridos, infelizmente estão em estado grave, seis indivíduos acabaram em óbito no local por conta de um desabamento de terra” disse a jornalistas o porta-voz da Polícia da República de Moçambique na Província da Zambézia, Sidner Lonzo.

Sul de Moçambique está em seca agrícola e hidrológica

Mais de 3 meses após o início da época chuvosa 2019 – 2020 “as províncias de Maputo, Gaza, Inhambane, Manica e grande parte de Sofala e Tete continuavam afectadas por défices de precipitação” o que, de acordo com o INAM, “está a provocar uma s
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Sul de Moçambique está em seca agrícola e hidrológica

Mais de 3 meses após o início da época chuvosa 2019 – 2020 “as províncias de Maputo, Gaza, Inhambane, Manica e grande parte de Sofala e Tete continuavam afectadas por défices de precipitação” o que, de acordo com o INAM, “está a provocar uma seca agrícola e hidrológica”. “O primeiro período (Outubro-Novembro-Dezembro) da época chuvosa 2019-2020, em Moçambique, foi caracterizada por condições mais secas que a média, em particular no Sul e Centro do país. Nas províncias do Norte, chuvas abundantes desde meados de Novembro tem levado a uma melhoria da situação, e as condições propícias para a prática das actividades agrícolas. Todavia, no Sul e Centro de Moçambique, défices hídricos tem persistido resultando em perda de culturas e fraco desenvolvimento vegetativo das culturas”, assinala o Instituto Nacional de Meteorologia (INAM). No segundo balanço da época chuvosa o INAM indica que as “Temperaturas de superfície do solo amenas e cobertura vegetal com tendências de melhorar principalmente no Centro e Norte do país confirmam o impacto de chuvas que tem caído um pouco por estas regiões”. A análise, publicada esta semana pelo INAM, refere que a falta de chuva nas províncias de Maputo, Gaza, Inhambane, Manica e grande parte de Sofala e Tete “está a provocar uma seca agrícola e hidrológica” o que “está a comprometer a campanha agrícola e consequente insegurança alimentar”. “As previsões sazonais (de 3 meses) e subsazonais (de 10 e/ou 30 dias) apontam para maior probabilidade de ocorrência de precipitações abaixo da média durante o período de Janeiro à Março, principalmente nas regiões sul e centro do país”, perspectiva o Instituto Nacional de Meteorologia.

HCB falha meta de produção de energia e esconde Balanço Energético

A Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB) falhou a meta de produção de energia eléctrica no ano passado e culpa o ciclone Idai, que não atingiu a Província de Tete. Questionada pelo @Verdade sobre o seu Balanço Energético e a reabilitação do 5º grupo
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HCB falha meta de produção de energia e esconde Balanço Energético

A Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB) falhou a meta de produção de energia eléctrica no ano passado e culpa o ciclone Idai, que não atingiu a Província de Tete. Questionada pelo @Verdade sobre o seu Balanço Energético e a reabilitação do 5º grupo gerador a empresa agora cotada na Bolsa de Valores de Moçambique optou pela falta de transparência. Através de um comunicado de imprensa a HCB anunciou esta semana que “logrou alcançar, no ano de 2019, uma produção total de 14.656 GWh. Apesar dos efeitos nefastos causados pelo ciclone Idai sobre as linhas de transporte de energia que condicionaram a meta de 14.809 GWh, esta cifra representa um crescimento gradual assinalável em 7,3 por cento se comparada com a produção de 2018, que foi de 13.659 GWh”. “Para o ano de 2020, de acordo com os índices de armazenamento e as tendências de afluência de água na albufeira de Cahora Bassa, conjugada com as previsões meteorológicas sobre a bacia do Zambeze e a disponibilidade dos equipamentos de geração, conversão e transporte de energia, a meta de produção está fixada em 14.938 GWh”, perspectiva a empresa ainda longe da sua produção normal que situa-se acima dos 16 mil Gigawatts hora (GWh), fasquia que não é atingida desde 2015 altura em que a Bacia do Zambeze começou a sentir os efeitos da seca hidrológica que assola parte da África Austral. O @Verdade questionou à Hidroeléctrica qual o Balanço Energético do ano passado no entanto a empresa respondeu que ainda está “a preparar o relatório e contas de 2019 com dados consolidados sobre a sua operação”. Esta falta de transparência e o uso do ciclone que não chegou a atingir a Província de Tete como argumentos levantam dúvidas sobre os verdadeiros motivos da produção muito abaixo do normal num ano em que a situação de seca hidrológica que afectou a barragem desde a época 2015 – 2016 deixou de ser uma preocupação. É que embora não tenha sido atingido pelo ciclone Idai a HCB sentiu o impacto da inundação que aconteceu semanas antes no rio Revúbue, um afluente da Bacia do Zambeze. Contudo a empresa dirigida por Pedro Couto não esclareceu ao @Verdade que percentagem do Nível Pleno de Armazenamento foi atingido em 2019 nem se foi possível durante o ano passado realizar os necessários testes de hidrostática. A HCB também não quis esclarecer qual o estágio da reabilitação do quinto grupo gerador, que desde 2018 não tem funcionado a 100 por cento. Pelo menos até 2029 cerca de 72 por cento de toda energia produzida pela HCB é vendida à Electricity Supply Commission of South Africa (ESKOM). Apenas 21 por cento da energia é vendida à Electricidade de Moçambique, que paga três vezes mais caro do que ESKOM, e 7 por cento da potencia firme é comercializada à Zimbabwe Electricity Supply Authority (ZESA).

Nyusi exonera membros do Governo que vão tomar posse como deputados do Parlamento, mas devem ...

O Presidente da República exonerou na tarde desta quinta-feira (09) nove membros do seu Governo, em fim de mandato, que foram eleitos nas Eleições Gerais de 2019 como deputados da Assembleia da República. Os exonerados são Carlos Agostinho do Rosário, J
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Nyusi exonera membros do Governo que vão tomar posse como deputados do Parlamento, mas devem ...

O Presidente da República exonerou na tarde desta quinta-feira (09) nove membros do seu Governo, em fim de mandato, que foram eleitos nas Eleições Gerais de 2019 como deputados da Assembleia da República. Os exonerados são Carlos Agostinho do Rosário, Jaime Basílio Monteiro, Conceita Sortane, Nyeleti Mondlane, Carmelita Namashulua, Vitória Diogo, Raimundo Diomba, Francisca Tomás e Catarina Mário Dimande, que na próxima segunda-feira (13) irão tomar posse no Parlamento mas o @Verdade entende que irão renunciar aos mandatos para voltarem ao Executivo que deverá ser anunciado nos próximos dias. Um comunicado da Presidência da República anuncia que Filipe Nyusi, no uso das competências que lhe são conferidas pela Constituição da República, «exonerou através de Despachos Presidenciais separados os seguintes membros do Governo: Carlos Agostinho do Rosário do cargo de Primeiro-Ministro; Jaime Basílio Monteiro do cargo de Ministro do Interior; Conceita Ernesto Xavier Sortane do cargo de Ministro da Educação e Desenvolvimento Humano; Nyeleti Brooke Mondlane do cargo de Ministro da Juventude e Desportos; Carmelita Rita Namashulua do cargo de Ministro da Administração Estatal e Função Pública; e Vitória Dias Diogo, do cargo de Ministro do Trabalho, Emprego e Segurança Social». O Chefe do Estado moçambicano exonerou também Raimundo Maico Diomba do cargo de Governador da Província de Maputo,  Francisca Domingos Tomás do cargo de Governador da província do Niassa e Catarina Mário Dimande, do cargo de Conselheiro do Presidente da República. Carlos Agostinho do Rosário e Francisca Tomás foram eleitos deputados pelo Círculo eleitoral de Manica, Jaime Basílio Monteiro e Raimundo Diomba pela Zambézia, Conceita Sortane e Nyeleti Mondlane foram eleitas pela Província de Gaza, Carmelita Namashulua pela Província de Maputo, Vitória Diogo por Tete, e Catarina Mário Dimande pela Cidade de Maputo. No entanto o @Verdade entende, tal como tem sido prática do partido Frelimo, que estes membros cumprirão as formalidades da Assembleia da República, na manhã de segunda-feira (13), no entanto deverão renunciar aos mandatos para cumprirem missões novas ou manterem os cargos que exerceram até ao momento.

Descida de temperatura e chuva no Sul nesta 6ª feira, aguaceiros no Centro e Norte

O Instituto Nacional de Meteorologia (INAM) prevê a ocorrência de chuvas moderadas a fortes (30 a 50 milímetros em 24 horas) localmente fortes (mais de 50 milímetros em 24 horas), que podem ser acompanhadas de trovoadas e ventos com rajadas, devido a pass
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Descida de temperatura e chuva no Sul nesta 6ª feira, aguaceiros no Centro e Norte

O Instituto Nacional de Meteorologia (INAM) prevê a ocorrência de chuvas moderadas a fortes (30 a 50 milímetros em 24 horas) localmente fortes (mais de 50 milímetros em 24 horas), que podem ser acompanhadas de trovoadas e ventos com rajadas, devido a passagem dum sistema frontal frio, a partir das primeiras horas de sexta-feira (10) nas províncias de Maputo (distritos de Matutuíne, Boane, Namaacha, Marracuene, Moamba, Magude, Manhiça e cidades de Maputo e Matola); e Gaza (principalmente nos distritos de Mabalane, Chibuto, Mandlakazi, Bilene, Massingir, Guijá e cidades de Chókwé e Xai-Xai). Entretanto o INAM prevê para as províncias de Niassa, Cabo Delgado e Nampula céu muito nublado. Continuação de aguaceiros com trovoadas ou chuvas fracas a moderadas, localmente fortes. Vento de nordeste a sueste fraco a moderado, soprando por vezes com rajadas. Nas províncias de Tete, Zambézia, Manica e Sofala o INAM prevê céu pouco nublado com períodos de muito nublado. Aguaceiros com trovoadas ou chuvas fracas, localmente moderadas. Vento de nordeste a sueste fraco a moderado, soprando por vezes com rajadas. Eis as temperaturas previstas: Cidade Tempo Máx ºC Mín ºC Maputo 28 22 Xai-Xai 28 23 Inhambane 33 25 Vilankulo 33 24 Beira 34 25 Chimoio 32 22 Tete 36 25 Quelimane 32 25 Nampula 30 22 Pemba 31 21 Lichinga 26 17

350 mil crianças ainda por matricular na 1ª classe em Moçambique

Mais de três meses após o início das matrículas para a 1ª classe em Moçambique, e quando faltam 22 dias para o início do Ano Escolar, continuam por inscrever cerca de 350 mil crianças, particularmente nas províncias da Zambézia, Nampula e Tete.
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350 mil crianças ainda por matricular na 1ª classe em Moçambique

Mais de três meses após o início das matrículas para a 1ª classe em Moçambique, e quando faltam 22 dias para o início do Ano Escolar, continuam por inscrever cerca de 350 mil crianças, particularmente nas províncias da Zambézia, Nampula e Tete. O Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano (MINEDH) apelou nesta quarta-feira (08) «a todos os pais e encarregados de educação a levarem as suas crianças em idade escolar a realizarem a matrícula, apesar do prazo ter expirado». Falando em conferência de imprensa, em Maputo, Director Geral do Instituto Nacional de Desenvolvimento da Educação, Ismael Nheze, disse que para atingir a meta de inscrever 1.551.694 crianças o MINEDH «vai permitir a título excepcional que se matriculem nas escolas que ainda têm vagas». Até 31 de Dezembro haviam sido matriculadas 1.197.033 crianças na 1ª classe estando as províncias de Sofala, Cabo Delgado e Cidade de Maputo perto,de cumprirem as suas metas. As aproximadamente 350 mil crianças por matricular estão nas províncias da Zambézia, 96 mil, Nampula, 58 mil, e Tete, 33 mil. A fonte acrescentou que o MINEDH encoraja as direcções de escola a interagirem «de modo a orientar os pais e encarregados de educação a indicação das escolas de proximidade que ainda tenham vagas».